Eufrásio acordou na mesma hora de sempre, para ser mais exato as 05:30 h, pois suas tarefas diárias começavam justamente as 06:00 h, quando começava a administrar os trabalhos diários daquela casa, após tomar banho e fazer a barba se encontrava em meio a um dilema, fora os usuais. Uma escolha entre as suas duas únicas calças.
Acabou tendo de escolher a marrom, pois apesar de preferir a preta esta estava descosturando e a noite ele resolveria este problema, vestiu sua camisa branca e deu uma última olhada no espelho, era uma espécie em extinção, concluiu, antes de se dirigir para a porta de seu aposento.
Ao colocar a mão na fechadura começou a ouvir um barulho crescente como alguém correndo no corredor, arregalou os olhos e depois os fechou abruptamente quando a porta estilhaçou o jogando para trás.
Sentindo muita dor nas costas retirou um pedaço da porta que se encontrava em cima dele e com a vista ofuscada pela luz do corredor viu um vulto apoiado no portal, aonde segundos antes havia uma porta.
_Prepare o batmóvel Alfred, hã hã ahahaaaaaaã, hihi.
_Geraldim?
_Hahahahaha, uhhu uhu, hahahahaha, ahhh néim, que mordomo mais xebinha arranjaram pra essa casa, puta que parile!!!
_Porque cê fez isso rapaz? Ahhhhhgh! Eufrásio desistiu de levantar pois a imensa dor o impediu.
_E essa calça marrom aí, parece aqueles panão de almofada, que que isso Frazão? Tenha dó, né! Hahahahahaha.
_Geraldim, chama a Ana, acho que eu quebrei alguma coisa.
_ããããããnnaaaaaaaa,aãããããããna, ahahahahahahahah! Disse o rapaz babando.
_Ce tá lôco rapaz, vô fala com seu pai viu? Quê que isso, ce ta bêbado?
_Vô salvá o mundo, hahahahaha, conceiçãão, hahahahahahaha. James? Posso te chamar de James frazão, fica mais chique, ahahahahaha.
_Ai, aaaaa, por favor Geraldim, chama alguém.
_AAAh nem véi, e essa camisa branca aí, parece aqueles garçonzão de restaurante de bêra de estrada, gordão suadão, ahahahahahahaha.
_Socorrro! Socooooorrro!
_SHhhhhhh! Ô Frazão sacanage véi, ce é o mordomo, igual o do Batimam, vai suja pra mim.
_Socoooooooroooooo!
_Eufrásio? Eufrásio? Que que ta acontecendo? Uma voz ia chegando pelo quintal.
_Ih, sujô.
_Eufrásio, meu deus do céu, que qui foi isso, quem tava aqui.
_Ai, era o Geraldim Ana, tava bebim da silva, nossa!!! Quebrô a porta toda.
_Ai meu deus, isso num é bebida não Eufrásio, isso é droga, meu Deus do céu, vamo tê que fala com o Pai dele.
_Não Ana, deixa pra lá, vamo falá que um ladrão teve aqui, tá bom.
_Mas Eufrásio!
_Chama uma ambulância Ana, acho que quebrei a bacia.
Acabou tendo de escolher a marrom, pois apesar de preferir a preta esta estava descosturando e a noite ele resolveria este problema, vestiu sua camisa branca e deu uma última olhada no espelho, era uma espécie em extinção, concluiu, antes de se dirigir para a porta de seu aposento.
Ao colocar a mão na fechadura começou a ouvir um barulho crescente como alguém correndo no corredor, arregalou os olhos e depois os fechou abruptamente quando a porta estilhaçou o jogando para trás.
Sentindo muita dor nas costas retirou um pedaço da porta que se encontrava em cima dele e com a vista ofuscada pela luz do corredor viu um vulto apoiado no portal, aonde segundos antes havia uma porta.
_Prepare o batmóvel Alfred, hã hã ahahaaaaaaã, hihi.
_Geraldim?
_Hahahahaha, uhhu uhu, hahahahaha, ahhh néim, que mordomo mais xebinha arranjaram pra essa casa, puta que parile!!!
_Porque cê fez isso rapaz? Ahhhhhgh! Eufrásio desistiu de levantar pois a imensa dor o impediu.
_E essa calça marrom aí, parece aqueles panão de almofada, que que isso Frazão? Tenha dó, né! Hahahahahaha.
_Geraldim, chama a Ana, acho que eu quebrei alguma coisa.
_ããããããnnaaaaaaaa,aãããããããna, ahahahahahahahah! Disse o rapaz babando.
_Ce tá lôco rapaz, vô fala com seu pai viu? Quê que isso, ce ta bêbado?
_Vô salvá o mundo, hahahahaha, conceiçãão, hahahahahahaha. James? Posso te chamar de James frazão, fica mais chique, ahahahahaha.
_Ai, aaaaa, por favor Geraldim, chama alguém.
_AAAh nem véi, e essa camisa branca aí, parece aqueles garçonzão de restaurante de bêra de estrada, gordão suadão, ahahahahahahaha.
_Socorrro! Socooooorrro!
_SHhhhhhh! Ô Frazão sacanage véi, ce é o mordomo, igual o do Batimam, vai suja pra mim.
_Socoooooooroooooo!
_Eufrásio? Eufrásio? Que que ta acontecendo? Uma voz ia chegando pelo quintal.
_Ih, sujô.
_Eufrásio, meu deus do céu, que qui foi isso, quem tava aqui.
_Ai, era o Geraldim Ana, tava bebim da silva, nossa!!! Quebrô a porta toda.
_Ai meu deus, isso num é bebida não Eufrásio, isso é droga, meu Deus do céu, vamo tê que fala com o Pai dele.
_Não Ana, deixa pra lá, vamo falá que um ladrão teve aqui, tá bom.
_Mas Eufrásio!
_Chama uma ambulância Ana, acho que quebrei a bacia.
4 comentários:
É o que eu sempre digo: a negligência leva à reincidência... E o tanto de locão que nem esse Geraldim que tem por aí que me apóiem...
Pobre é do Frasão... Bacia quebrada dóóóóóói...
Adorei esse, Flávio!!! Sempre surpreendente...
Beijos!!!
O típico mala filho da puta que torna a vida dos outros uma merda...
O problema não é a droga, e sim, a droga do cara que usa droga...
Legal o texto!
Falou Flavão!
Abraço!!
Ah nem, acho que quem anda usando drogas é VOCÊ, viu Flavão? Hahahahahhahahaha!!
Nussss!!! Hahahahahahahaha
Achei bastante interessante esse texto, Flávio! Enxergo no Geraldim, bêbado ou não, uma pessoa que sempre teve pouco poder de atuação, sempre foi tolhido, diminuído ou mesmo traumatizado... E então, esse ato supostamente "louco", na verdade é a sua libertação! Ele exacerba agora porque num passado calou demais.
Uma salva de palmas para o amigo 'Geraldim'!!! E que a fantasia dele encontre paralelos no mundo de hoje!
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