Por Bruno C. O. Carvalho
Não. Aquele definitivamente não era eu. Você não acredita quando vê outra pessoa completamente diferente de você através do espelho. Tanto que passei um dia inteiro sem sair de casa. Ou eu estava louco, ou eu realmente havia mudado completamente minha forma física. De vez em quando, no intervalo da novela, eu ia me ver no espelho novamente para me certificar daquela loucura.
Por mais estranho que possa parecer, eu não me assustei. Eu já não era o mesmo há muitas noites, quando me olhava no espelho (na maioria das vezes completamente bêbado) e via um sujeito com barba por fazer e olhos vermelhos. A vida é muito triste para quem não tem objetivos, mais triste ainda para quem não quer ter objetivos. Eu já não ouvia músicas com o mesmo entusiasmo, já não trabalhava com a vontade que tinha outrora, já não tinha pelas mulheres, a mesma paixão que tinha antes. Era como ouvir uma versão sertaneja de uma música internacional. Tudo era repetido e sem graça.
É claro que eu gostaria de estar em um corpo mais jovem. E quem não tem a ilusão de que se voltasse no tempo, tudo seria melhor?
Seja lá o que tenha acontecido, só queria me certificar que eu já, literalmente, não era o mesmo. Não tive dúvidas. Não discuti com quem poderia ter feito aquilo (Deus ou diabo?). Enfim, agradeci, e sem arrumar minhas coisas, parti...
Não. Aquele definitivamente não era eu. Você não acredita quando vê outra pessoa completamente diferente de você através do espelho. Tanto que passei um dia inteiro sem sair de casa. Ou eu estava louco, ou eu realmente havia mudado completamente minha forma física. De vez em quando, no intervalo da novela, eu ia me ver no espelho novamente para me certificar daquela loucura.
Por mais estranho que possa parecer, eu não me assustei. Eu já não era o mesmo há muitas noites, quando me olhava no espelho (na maioria das vezes completamente bêbado) e via um sujeito com barba por fazer e olhos vermelhos. A vida é muito triste para quem não tem objetivos, mais triste ainda para quem não quer ter objetivos. Eu já não ouvia músicas com o mesmo entusiasmo, já não trabalhava com a vontade que tinha outrora, já não tinha pelas mulheres, a mesma paixão que tinha antes. Era como ouvir uma versão sertaneja de uma música internacional. Tudo era repetido e sem graça.
É claro que eu gostaria de estar em um corpo mais jovem. E quem não tem a ilusão de que se voltasse no tempo, tudo seria melhor?
Seja lá o que tenha acontecido, só queria me certificar que eu já, literalmente, não era o mesmo. Não tive dúvidas. Não discuti com quem poderia ter feito aquilo (Deus ou diabo?). Enfim, agradeci, e sem arrumar minhas coisas, parti...
4 comentários:
Cadê o resto, viadim? Hahahhahahahahahah!!!
Gostei da parte do "Era como ouvir uma versão sertaneja de uma música internacional". Eu bem sei como é isso!
Filhote, que texto é esse? Pára de beber, cara! Já te avisei!! Hahahhahahahahahhaha!!!
Abraço!!!
Partiu para onde?
PQP?
iusauhsuhaushauhsauhsahusauhsa
belissimo texto brunin
abraço por tras
teh +
Isso é saudades do seu irmão, rapaiz!
hahahahahahaahahahahahhaha
É, o tempo é um companheiro bem impiedoso... Acostumamo-nos com ele e, quando percebemos, ele se foi...
Engraçado, o Ciro perguntou pelo resto do texto, mas eu gostei justamente da "falta" do resto... Acabou na hora certa!
Adorei!!!
Bjos!!!
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