Por Bruno C. O. Carvalho
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Era normal que em todo fim de ano, em uma pequena vila distante e sem nome, todos os moradores escrevessem seu maior medo em um pedaço de papel. Então, esse papel era lido na respectiva cerimônia. Todos ouviam os maiores medos dos outros, e procuravam solucioná-los da melhor maneira possível.
Certa vez, todos os papéis coincidiram por se tratar da mesma mensagem: “Tenho medo de ficar só”. Após a leitura, todos se entreolharam sem saber o que fazer, pois ninguém ali havia escrito algo parecido com aquilo. “Talvez fosse alguma brincadeira" - pensou um morador. "Mas por que alguém faria algo assim?" – pensou outro.
Pensamentos a parte, todos ali perceberam que o maior temor de todos por ali não era o que eles haviam escrito antes, e sim, o que seja lá quem ou o quê escrevera naqueles papéis. Todos daquela aldeia, inclusive o chefe, realmente tinham esse mesmo temor.
Certa vez, todos os papéis coincidiram por se tratar da mesma mensagem: “Tenho medo de ficar só”. Após a leitura, todos se entreolharam sem saber o que fazer, pois ninguém ali havia escrito algo parecido com aquilo. “Talvez fosse alguma brincadeira" - pensou um morador. "Mas por que alguém faria algo assim?" – pensou outro.
Pensamentos a parte, todos ali perceberam que o maior temor de todos por ali não era o que eles haviam escrito antes, e sim, o que seja lá quem ou o quê escrevera naqueles papéis. Todos daquela aldeia, inclusive o chefe, realmente tinham esse mesmo temor.
- Mas... eu já sou casado! Por que teria medo de ficar sozinho! – disse alguém, como se quisesse se explicar.
- Tenho muitos amigos! Não tenho nada a reclamar com relação a isso!
- Mas que palhaçada é essa!
No ano seguinte não houve cerimônia, Tão pouco nos anos seguintes. Talvez porque cada pessoa da vila sabia que o que havia acontecido antes era a mais pura e cristalina verdade. Talvez, por acharem que aquilo tudo não valia a pena. Talvez... ninguém tinha certeza. Talvez, todos ali sabiam que simplesmente não eram dignos de participar daquilo, pois ultimamente tem sido bastante difícil mentir para o desconhecido, e principalmente... para si-mesmo.
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5 comentários:
é isso ai brunao o negocio é feio mesmo e o medo ja fica imbutido com o desconhecido sendo brincadeira ou nao achei bem interessante esse valeu
Ééééé... esse mês de "re-postagens" no blog vai te fazer bem, viu filho? Tenha medo não.
Abraço!
Boa brunão
clap clap clap
Feliz semana da preguiça, já que ninguem quer trabalhar nessa semana
Hehehehehe...Como disse o Ciro, esse mes vai te fazer bem!
E o SESI lá? Hã? Etapa final? Já sabe o final! hahahahah
Abraço irmo!
É... Às vezes encarar certas verdades acaba sendo doloroso demais...
Bjão, cara!
Feliz novo ano!
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