Por Bruno C. O. Carvalho
Tema de hoje: Prazer e não prazer de cagar e mijar. Curtas histórias explicativas (ou não) que retratam esses atos em nosso cotidiano.
- Mas cagar é bom demais, não é verdade?
- Que isso Bertoldo! Tem visita!
- Queeeeee visita nada! Eles sabem que cagar é bom, não é não pessoal?
E a visita, dois homens distintos e uma senhora, concordam (Mais por medo do que por assimilação de idéias).
- Uhhhhhhhhh! Mas cagar é bom demais sô! Núúúú!
- O que é isso bem! Olha a vergonha que você está me passando! Você usou drogas por acaso?
- Não, mas é como seu eu tivesse usado, viu? To numa boa! Limpo de tudo! Serviço completo!
A situação descrita acima retrata, de certa forma, o alívio de certas pessoas em relação ao ato de defecar. Para muitos, defecar, urinar, enfim, tem a ver com a sensação de prazer, de alívio. Para outros, isso significa algo nojento, quase que obrigatório. Vejamos outro caso:
- Rapaiz, ontem eu não dormi direito...
- Não é? Por que?
- Me deu uma vontade de mijar no meio da noite.
- E por que você não foi?
- E eu lá vou acordar pra pegar em pinto de macho!
Eis um caso que alia a falta de prazer de sensações de alívio e ainda, preguiça. E por falar em preguiça, quem nunca deixou de mijar para dormir?
Sete horas da manhã. Hoje não preciso acordar cedo. Quero ir ao banheiro, mas tenho preguiça e medo. Preguiça de acordar, e/ou medo de perder o sono de vez. Não durmo, não mijo. Fico entre essas duas dimensões. Relembro outras ocasiões em que me encontrava na mesma situação: De vez em quando dormia, de vez em quando mijava, e confesso que em grande parte das vezes fazia as duas coisas, e acordava com o colchão molhado...
Especialistas, psicólogos e médicos em geral, ou pelo menos a maioria deles, relatam que gostar ou não de ir ao banheiro tem algo a ver com o emocional. Será? Talvez algum trauma de infância? Bem que eu gostaria de saber com certeza, viu!
"Mijar na piscina é algo quase que metafísico. A luta do líquido que quer sair com o líquido que quer entrar. A preguiça de ir ao banheiro, muitas vezes, tão distante. A posição passiva e escondida do “ser mijante” perante as outras pessoas. O silêncio, o medo de ser pego, a hipocrisia, e finalmente, o prazer aliado à culpa. Nestes casos, até a consciência perde a vez em confronto a tantas desculpas:
- Ah! Mas bem que o banheiro poderia ser mais perto, né?
- Oras... Mas vai me dizer que ninguém mija na piscina? Todo mundo mija ué!
- Tem cloro é pra isso mesmo!
- Ah gente! No final via tudo pro mesmo esgoto!"
E por aí vai...
- Cara! To bem! Serviço completo!
- Como assim?
- Acabei de sair do banheiro...
- E?
- Mijei, caguei, masturbei, tomei banho e de quebra fiz a barba... serviço completo! Me sinto a Fênix! Renovadíssimo!
- Ô loco nenê!
Como “Reflexões sanitárias” faz parte de uma seqüência de textos, digamos, espontâneos, finalizo com uma frase, criada por mim, e, bem escrota por sinal:
Escrever é como “tirar a merda da cabeça”, em outras palavras “cagar com o cérebro”.
5 comentários:
Rapaz, esse texto está uma MERDA! Hahahhahahahahah!!!
Entendeu o trocadilho? Hahhahahahah!!!
Brincadeirinha!!!!
Brunão, junta essas reflexões 'sanitárias' com meus 'crônicas de banheiro' e dá pra fazer um teatrão massa, hein?
Vera Cruz que nos aguarde! Hahahhahahah!!!
Engraçadinho... rsrsrs... Meio nojento... Mas ainda assim engraçado...
Passei p/ cobrar o texto d sexta, heinnnnn Sr. Cirooo!!! uahuahauahu
Boa semana a tdos!!!
Uia, tem até o pessoal da "cobrança". Mas tá valendo o pessoal daqui tá vagabundaçoooo!
UHauhuhahahuhu
então tá certo!!!
Uauhauauhahu!!!
Muito boas essas reflexões, viu, Brunão!
Adorei o "Não dorme e nem mija". Pior que é isso mesmo e, por mais cagado que pareça, isso é um eufemismo pra muitas situações das nossas vidas...
Com essas reflexões vc prova que tem a mente fértil. Literalmente! rsrsrs
Parabéns!!!
Bjos!!!
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