Por Bruno Carvalho
Vá-te à merda com seus pensamentos ideológicos, filosóficos e realistas!
Esqueça, pelo menos hoje, que a vida não é uma brincadeira dos Deuses que nos faz crescer a cada dia.
- Esta é a realidade! Sejam bem-vindos!
(É o que você faz questão de gritar pela manhã)
Por isso, acabe com suas formas, suas prosas e insinuações. Esqueça de mim pelo menos um dia.
Somente eu e você sabemos a verdade, mas, pelo menos hoje não me a escarre, nua e crua sob minha face.
Deixe-me dormir, como na infância,
Deixe-me brincar com palavras sem relevância,
Deixe-me chutar a bola pra fora, esquecer que sou apenas mais um homem submerso, que hoje apenas almeja chegar à essência sublime de uma criança inocente.
Nunca, nunca mais serei criança, eu sei, e é justamente por isso que eu peço que me esqueça! Que não me relembre a respeito disso jamais!
Por mais que você diga não,
Por mais que você me entorpeça,
Eu sei que existe um sentido,
Um caminho, uma luz,
Um instante,
Quiçá apenas uma pista....
Deixe-me pensar,
Pelo menos um momento,
Um instante,
Um segundo,
Que a vida não é tão cruel e dolorosa como penso agora...
Adaptado do poema “Diálogo sem relevância”, escrito pelo autor em 1999.
Vá-te à merda com seus pensamentos ideológicos, filosóficos e realistas!
Esqueça, pelo menos hoje, que a vida não é uma brincadeira dos Deuses que nos faz crescer a cada dia.
- Esta é a realidade! Sejam bem-vindos!
(É o que você faz questão de gritar pela manhã)
Por isso, acabe com suas formas, suas prosas e insinuações. Esqueça de mim pelo menos um dia.
Somente eu e você sabemos a verdade, mas, pelo menos hoje não me a escarre, nua e crua sob minha face.
Deixe-me dormir, como na infância,
Deixe-me brincar com palavras sem relevância,
Deixe-me chutar a bola pra fora, esquecer que sou apenas mais um homem submerso, que hoje apenas almeja chegar à essência sublime de uma criança inocente.
Nunca, nunca mais serei criança, eu sei, e é justamente por isso que eu peço que me esqueça! Que não me relembre a respeito disso jamais!
Por mais que você diga não,
Por mais que você me entorpeça,
Eu sei que existe um sentido,
Um caminho, uma luz,
Um instante,
Quiçá apenas uma pista....
Deixe-me pensar,
Pelo menos um momento,
Um instante,
Um segundo,
Que a vida não é tão cruel e dolorosa como penso agora...
Adaptado do poema “Diálogo sem relevância”, escrito pelo autor em 1999.
9 comentários:
Eu sabia que conhecia isso de algum lugar. Sei que já li há alguns anos! Mas não tinha a palavra "quiçá" não, disso tenho certeza, hehehehehehe!!!
Aqui temos um Bruno muito diferente do que estamos acostumados a ler por aqui. Se bem que não é tão diferente, pois continua surpreendendo. Heheheheh!!!
Excelente, Brunão! Isso me faz lembrar de muitas pessoas e muitos momentos nos últimos anos. E a graça é essa, pois creio que cada um vai se identificar de um jeito diferente com isso daí.
Faltou só uma musiquinha! Aí ia ficar show! Heheheheheh!!!
Congratulações, sempre!
A melhor irmão,
nada mais que a melhor,
Adorei essa parte: "faz crescer a cada dia".
Uiaaaa!!!!!
Bom como não me lembro do outro texto, vai o elogio neste mesmo!
Bom texto!
Zaaaouuuuft
Bruno, seu texto me angustiou e emocionou ao mesmo tempo... Há momentos em que tenho muita vontade de simplesmente chutar o balde, esquecer a vida... Tipo, "parem o mundo q eu quero descer!". (rsrsrs) Pena que isso não seja possível de maneira concreta... Mas que bom que temos as palavras para nos salvar...
Bjos!!!
Eu também reconheci algumas coisas no texto e me ocorreu que poderia se tratar de uma de suas 'relíquias' dos Golden Times !!
É, Brunão, vou confessar que já estava sentindo falta desse Bruno poeta e trovador !!
"Deixe-me brincar com palavras sem relevância" Vê o quanto isso é belo? Acho que eu ando meio babão ultimamente... Ou bobão mesmo !! rsrsrs
Como diria a Cecília, que bom que "temos as palavras para nos salvar", afinal, mesmo com pouca ou nenhuma relevância, muitas vezes elas são tudo o que nos resta !!
Parabéns !!!
1999, O ÂNO QUE NÃO ACÁBÔU, BRUNÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!!!!
Não entendi patavinas!?
Rapaz, que pena, vejo que perdemos um grande funcionário!
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