E de repente Jasper se viu ali, trabalhando na clínica médica mais conceituada daquela região, mas poderíamos dizer que seu orgulho não estava acentuado, pois funcionário era funcionário em qualquer lugar, mesmo que seja no inferno, ou na Santa Casa da Misericórdia.
Poderíamos dizer também que para Jasper, aquilo tudo estava bom, e que ele só precisava de um abrigo, mesmo que não fosse confortável, enquanto a tempestade caía lá fora.
Noite de Sábado, O clube Sensação Atibaense promovia o baile mensal dos aposentados, mas pela falta de coisa melhor para fazer, toda cidade se encontrava lá, inclusive os aposentados, inclusive Jasper.
Cerveja quente e compostos de catuaba encerravam o desprovido cardápio do pobre, porém adorado baile dos aposentados, Jasper fazia a escalada para chegar ao banheiro, situado no lado externo do salão, e que para que nossos ilustres frequentantes não inundassem o salão de barro, uma pequena passarela de cacos de azulejos pedras e latas de cerveja os conduzia de forma íngreme ao fétido mictório.
Enquanto a urina batia no fundo do coxo e o odor amoniacal subia as narinas, Jasper lembrava o porque da sua segurança naquela noite, pois devido as delícias promovidas pelo seu VCR 600 estava demasiadamente inspirado.
Havia assistido ao grande clássico oitentista 9 e ½ semanas de amor, e de alguma maneira se identificou com as técnicas de sedução utilizadas pelo galã do filme, era a razão do seu caminhar firme pelas pedras mal encaixadas e rumo ao salão principal.
Entrando no salão, Dona Dilma uma das mais sex do salão, sexagenária, pois contava com seus tenros 64 aninhos, encarava o nosso galã de forma convidativa.
Jasper homem corajoso, já havia encarado altas aventuras no quartinho dos fundos da padaria da Dona Dilma, coisas para se arrepender muito depois que a embriagues cessada, mas que na noite do mês seguinte e com o devido grau alcoólico poderia se arrepender novamente.
Mas hoje não! Hoje jasper se aventuraria em terrenos mais inusitados, naquele dia imbuído pela persona do galã do filme do qual não lembrava o nome ele iria mais longe, naquela noite ele queria a rainha do baile.
Ivani, a namoradinha da cidade, dançava graciosamente um vanerão com seu tio Jander, Ivani era considerada a namoradinha da cidade, porque literalmente era, pois quase todos os homens da cidade já sabiam dos incríveis dotes de Ivani, eu digo quase porque Jasper era um dos poucos que não provara os encantos daquela doce donzela, muitos diziam que além do Jasper somente o padre da cidade não tinha passeado pela “Belle de june”, isso porque o padre tinha preferência por algo mais jovem, e de gênero oposto.
Jasper observava aquela calça jeans com vários adornos passeando ao som do trio São Bento. Acendeu um “Derby vermelho”, e ao voltar novamente a cabeça para o salão notou um olhar que nunca havia se direcionado para ele, Ivani disfarçou, mas não o suficiente para que Jasper não percebesse!
Aquela era a noite!
Jasper o corajoso de Atibaia, após uma vida de luta contra os dragões, finalmente resgataria a princesa das profundezas abissais.
Poderíamos dizer também que para Jasper, aquilo tudo estava bom, e que ele só precisava de um abrigo, mesmo que não fosse confortável, enquanto a tempestade caía lá fora.
Noite de Sábado, O clube Sensação Atibaense promovia o baile mensal dos aposentados, mas pela falta de coisa melhor para fazer, toda cidade se encontrava lá, inclusive os aposentados, inclusive Jasper.
Cerveja quente e compostos de catuaba encerravam o desprovido cardápio do pobre, porém adorado baile dos aposentados, Jasper fazia a escalada para chegar ao banheiro, situado no lado externo do salão, e que para que nossos ilustres frequentantes não inundassem o salão de barro, uma pequena passarela de cacos de azulejos pedras e latas de cerveja os conduzia de forma íngreme ao fétido mictório.
Enquanto a urina batia no fundo do coxo e o odor amoniacal subia as narinas, Jasper lembrava o porque da sua segurança naquela noite, pois devido as delícias promovidas pelo seu VCR 600 estava demasiadamente inspirado.
Havia assistido ao grande clássico oitentista 9 e ½ semanas de amor, e de alguma maneira se identificou com as técnicas de sedução utilizadas pelo galã do filme, era a razão do seu caminhar firme pelas pedras mal encaixadas e rumo ao salão principal.
Entrando no salão, Dona Dilma uma das mais sex do salão, sexagenária, pois contava com seus tenros 64 aninhos, encarava o nosso galã de forma convidativa.
Jasper homem corajoso, já havia encarado altas aventuras no quartinho dos fundos da padaria da Dona Dilma, coisas para se arrepender muito depois que a embriagues cessada, mas que na noite do mês seguinte e com o devido grau alcoólico poderia se arrepender novamente.
Mas hoje não! Hoje jasper se aventuraria em terrenos mais inusitados, naquele dia imbuído pela persona do galã do filme do qual não lembrava o nome ele iria mais longe, naquela noite ele queria a rainha do baile.
Ivani, a namoradinha da cidade, dançava graciosamente um vanerão com seu tio Jander, Ivani era considerada a namoradinha da cidade, porque literalmente era, pois quase todos os homens da cidade já sabiam dos incríveis dotes de Ivani, eu digo quase porque Jasper era um dos poucos que não provara os encantos daquela doce donzela, muitos diziam que além do Jasper somente o padre da cidade não tinha passeado pela “Belle de june”, isso porque o padre tinha preferência por algo mais jovem, e de gênero oposto.
Jasper observava aquela calça jeans com vários adornos passeando ao som do trio São Bento. Acendeu um “Derby vermelho”, e ao voltar novamente a cabeça para o salão notou um olhar que nunca havia se direcionado para ele, Ivani disfarçou, mas não o suficiente para que Jasper não percebesse!
Aquela era a noite!
Jasper o corajoso de Atibaia, após uma vida de luta contra os dragões, finalmente resgataria a princesa das profundezas abissais.
4 comentários:
Filhão, é isso que vc tem q escrever! Massa demais! Hahahahhahahah!! E a frase "pois funcionário era funcionário em qualquer lugar, mesmo que seja no inferno, ou na Santa Casa da Misericórdia" não poderia ser melhor, hahahahahhaha!!
Mas o final merecia algo melhor, hã?
Falando nisso, pq vc não faz mestrado?
Abraaaaaaço!!
Gênio, gênio, Flavão!
Hahahahahahahahahahahahahahahaha
Cara, dá pra imagnar cada personagem, cada detalhe do incrivel baile, e quem sabe, liga-lo ao decomunal "BAILITos"...hshshshshs
Uahuahuahuahuauahuahahauh!!!
Muito bom, cara!!! Irônico, verdadeiro, divertido... Perfeito!!!
PS: Concordo com o Ciro e o com o Carlim...
Originalíssimo!
Adorei o modo com que você narrou a história. Ficou deveras interessante, e engraçada também! Salve, salve esses fantásticos bailões!!
Trio São Bento! O corajoso de Atibaia! Derby vermelho! Ahahahahhahahahaha! Uma de suas melhores!!
Meus sinceros Parabéns!
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