Uma saga de Ciro M. Costa
Okey, pessoal! É isso! É o capítulo final! Mas “Oooooh, que texto grande! Estou com preguicinha de ler!” Que pena!! Ah, mas que pena MESMO!!! Só tenho a dizer que sinto muito e repetir que creio que só lerá quem realmente está GOSTANDO e ACOMPANHANDO a saga. Levando em conta os pouquíssimos comentários que tenho recebido nela, acho que o que vier a mais será lucro! Vejam pelo lado bom: ACABOU!!
Enquanto lê, ouça uma música de Petula Clark:
Okey, pessoal! É isso! É o capítulo final! Mas “Oooooh, que texto grande! Estou com preguicinha de ler!” Que pena!! Ah, mas que pena MESMO!!! Só tenho a dizer que sinto muito e repetir que creio que só lerá quem realmente está GOSTANDO e ACOMPANHANDO a saga. Levando em conta os pouquíssimos comentários que tenho recebido nela, acho que o que vier a mais será lucro! Vejam pelo lado bom: ACABOU!!
Enquanto lê, ouça uma música de Petula Clark:
Faltava apenas mais um minuto.
Sabe, não sei se você já esteve a um passo da morte, mas é bem engraçado. Naquele momento por exemplo, nada a ver, eu estava querendo ouvir a música “Downtown” da Petula Clark. Nada a ver mesmo (ainda mais uma música alegre e desconhecida dessas)! E também queria comer um dos pães de cebola que minha mãe costumava fazer, mas, que por algum motivo, desistiu há muitos anos. Estão vendo como é estranho? Talvez Nebedito pudesse explicar esse comportamento psicológico antes da morte. Hum... pensando bem, é melhor deixar quieto.
Mais engraçado ainda, era como estávamos vestidos. Nebedito estava com uma panela na cabeça (o que me lembrou o Menino Maluquinho) e segurava o rolo de macarrão como espada. Ralgedino segurava uma bacia de alumínio (como escudo), um daqueles negocinhos que nossas mães costumam usar para fazer tutu de feijão (esqueci o nome daquilo) e também tinha vários comprimidos no bolso. Ele suava feito um calendário samaritano (nada a ver!). Quanto a mim, segurava minha panela de fazer galinhada e tinha arrancado o cabo de uma daquelas chapas de fazer bauru à moda antiga. Para complementar, tínhamos facas em nossos bolsos, caso precisássemos. Bem, é claro que precisaríamos. Ou não...
Chegou a hora. Do lado de fora, pude ouvir os passos dos soldados se aproximando e as armas de metal se chocando umas contra as outras acidentalmente. Fiz o sinal da cruz. Bobeira minha, nunca fiz isso, por que haveria de fazer agora? De certo, Deus estava me dizendo: “Ah é, né? Nunca reza pra mim, e agora, só porque precisa de ajuda, faz o sinal da cruz? Te vira, filhote!!”. E Ele teria toda razão.
Os soldados continuavam se aproximando, mas ainda estávamos dentro do trailer, apreensivos. Bem, nem todos nós. Olhei para Nebedito, e este estava bem tranqüilo. Ele olhou para mim e disse, piscando um olho:
- Se o medo impera, você se desespera. Quem se acalma, fortalece a alma!
- Certo. É um belo poema.
Depois, olhei para Ralgedino. Ele me disse:
- Eu não estou bem.
E desmaiou.
Bem, levando em conta que iríamos morrer, pra quem desmaiasse era lucro. E eu não contava mesmo com Ralgedino nessa parte final da história.
- Parece que já temos uma baixa. – disse Nebedito.
- É verdade! Hahahahahahahhaha!!!
Então, leitor(a), nós rimos. Rimos muito.
- Hahahahahaahahahhahahahahahah!!!!
Enquanto o exército romano se aproximava de nosso trailer para nos aniquilar, nós ríamos. E rimos com vontade! Não daquelas risadas forçadas que damos para não deixar nossos amigos sem-graça quando contam uma péssima piada. Foram risadas sinceras, de arrancar lágrimas dos olhos.
- Hahahahahahahahahahahah!!! Foi bom te conhecer, Arapecido!
- Eu digo o mesmo, Nebedito, hahahahahahahahaha!!!
- Teve bom! Hahahahhahahahahaha!!!
- Hahahahahhaha!! Ô!!
- Pelo menos, vamos lutar felizes, hahahahahahah!!!
- Hahahahahahha!!! “Vamos” nada! Hahahahahah!! Você é que vai! Hahahahaha!!!
- Hahahahahahhahaha!! Que bom, porqu... O QUE VOCÊ DISSE???
Paramos de rir. Paramos, assim como o exército do lado de fora parou de se aproximar, assim como o relógio na parede parou (acho que a pilha havia acabado), assim como você está parado agora, e parecia que o mundo inteiro estava no mesmo pique.
- Arapecido, do que você está falando?
- Vem comigo, meu amigo.
Saímos do trailer, e vimos que ele continuava cercado por centenas de soldados. Mas, desta vez, eles estavam bem mais perto. De repente, um soldado em especial foi empurrado bruscamente para o centro, entre nós e eles.
Era o General Jen-Hur.
- Ei!! O que vem a ser isso, soldados? O que estão fazendo??? – ele perguntou, confuso.
Do meio dos soldados, saiu Bijustus. Ele jogou uma espada para Jen-Hur, e disse:
- Prometemos servi-lo até o fim, general. Bem, creio que já está na hora do “fim” acontecer. Esta luta nunca foi nossa. Essa luta sempre foi tua e do General Panflétus.
- Do que estais falando?
- Temos servido a ti durante vários séculos, e isso não tem nos levado a nada! Só temos perdido tempo com essas lutas que quase nunca acontecem, mas tu continuas a insistir com isso! A Roma que conhecemos nem existe mais, e tu insiste em lutar por um território inútil! Pois então, lute somente tu e o General Panflétus! É mais justo assim!
É... no final das contas, Bijustus e os outros perceberam que o melhor mesmo era deixar que o General Jen-Hur se virasse sozinho. Não fora muito difícil convencer Bijustus com minha conversa e algumas passagens de meus livros de História. Aquelas gravuras dos destroços de Roma foram bem úteis...
Jen-Hur estava inconformado, mas permaneceu calado. Olhou ao redor, e viu pelos olhares dos outros soldados que todos pensavam como Bijustus. Não tinha mais jeito. Agora, a batalha era só dele, e ele precisava terminá-la.
- Muito bem – disse ele – então, que assim seja. Venha, General Panflétus! Vamos acabar com isso!
Nebedito olhou para mim, com olhar de desaprovação.
- Então era sobre isso que você conversou com Bijustus no trailer, né Arapecido? No final das contas, vai me jogar na fogueira para eu me foder!!!
- Calma, Nebedito! – eu disse. – Eu sei o que estou fazendo.
- Eu também sei! E o que sei é que você está botando o “meu” na reta da coisa toda!
- Bem, é como dizem: “Se o medo impera, você se desespera. Quem se acalma, fortalece a alma”. – e lhe pisquei um olho.
- Oras, vá pro inferno!
- Sabe, Nebedito... desde que tudo isso começou hoje de manhã, achei seu comportamento um tanto estranho.
- Como assim?
- Enquanto eu e Ralgedino estávamos apreensivos, com medo... você demonstrou uma calma incrível. Tá certo que você é sempre tranqüilo, mas hoje você estava ainda mais. E é estranho, com um exército romano inteiro querendo nos matar. Fiquei mais impressionado ainda quando você saiu do lado de fora sozinho para fazer um consulta psiquiátrica com eles. A pessoa tem saber realmente o que está fazendo!
- Onde você quer chegar com isso?
- Estou querendo dizer, que você sempre foi o que foi, General Panflétus.
- Hein, o que...
- Desde o início, você se lembra! Você estava fingindo esse tempo todo, mas você ainda é o mesmo! Só estava fugindo! Desde quando nos conhecemos, você estava fugindo deles! E sabia que um dia eles iriam encontrá-lo!
- Arapecido, eu...
- Eu e Ralgedino não temos nada a ver com essa história toda! O fato de ter dois soldados nas histórias foi mera coincidência! Bijustus me disse que só pouparam Ralgedino porque pensaram que ele fosse um de seus soldados na outra encarnação! No entanto, depois ele percebeu que sequer parecíamos com eles!
- Eu... eu...
- E como essa situação toda estava tão nítida, afinal se todos esses soldados não conseguiram sossegar suas almas, por que você, que vivia fugindo, iria sossegar a sua??? Por que só você teria o privilégio de reencarnar???
- Bem...
- É por isso que meus livros de História não citavam nada disso! Você arrancou as folhas que falavam sobre essa coisa toda, não é? No entanto, parece que você se esqueceu de arrancar a folha que continha a sua foto!
- Não! Não! Droga!!! Não! – disse Nebedito, parecendo saber que finalmente não tinha mais argumentos. – Eu a deixei lá propositalmente, para que você e Ralgedino pensassem que eram meus outros dois soldados! Eu me perdi deles há muito tempo... então queria que vocês lutassem comigo! Queria que acabássemos com isso tudo de uma vez! Eu não ia fugir mais! Eu juro que não!!!
- Certo. E por que não juntou um exército maior pra isso?
- E você acha que eu não tentei? Por que acha que fui expulso do curso de psicologia? Eu tentei convencer a todos, mas eles acharam que eu era maluco e ia denegrir a imagem da faculdade se conseguisse concluir o curso!!
- Eu não acredito nisso! E por que foi escolher justo os alunos de psicologia pra isso?
- Sei lá! Por se tratar de um curso onde eles lidam com pessoas perturbadas mentalmente, pensei que fosse mais fácil! Mas agora, percebo que talvez devesse ter tentado convencer os alunos das Artes Cênicas! Pelo menos, eles topariam se vestir de soldados e lutar contra esses caras!
- Ei, vocês dois! – interrompeu Bijustus. – Já terminastes o assunto? Não estamos por tua conta!
- É. Tem razão. – disse Nebedito/Panflétus. – Bem, as coisas não saíram conforme o planejado. Mas nunca saíram mesmo. Okey, vamos terminar com isso. Arapecido, gostaria de lhe pedir desculpas.
- Está tudo bem, amigo. No final das contas, foi até divertido.
- É verdade. Mande um abraço para o Ralgedino assim que ele despertar, sim?
- Claro.
Então, ele me deu um abraço e me agradeceu.
- É uma pena você não ser um de meus dois soldados! Não sei por onde eles andam, mas gostaria que estivessem aqui. Obrigado, amigo! E adeus!
Nebedito Panflétus foi até o General Jen-Hur e ficaram de frente um para o outro. Jen-Hur, surpreendentemente, jogou suas armas no chão.
- Finalmente, se concluirá, General Panflétus! – ele disse.
- Sim, finalmente.
Bem, é aqui que a coisa ficou totalmente confusa. Tão confusa, que até hoje eu me pergunto: o que diabos aconteceu? Como aconteceu? Ou... realmente aconteceu? Sinceramente, eu não sei...
Antes que tudo se apagasse, vi Nebedito Panflétus partir para cima de Jen-Hur. Começaram uma luta, então olhei para o soldado Bijustus. Este, com um olhar de alívio, abanou a mão para mim.
Então, tudo se distorceu e se apagou. E eu nunca mais os vi.
- Arapecido!
Esse é meu nome.
- Arapecido, acorde! Depressa!!
Acordar é a parte fácil. Levantar que é difícil.
- ARAPECIDO!!!!
- Ei, calma aí! Eu já escutei! – eu disse.
- Cara, você não vai acreditar nisso! Levanta logo!
Era Ralgedino. Olhei ao redor, e vi que estava deitado, no meio do quintal. Levantei-me, e também vi que os soldados romanos haviam sumido, dando lugar ao costumeiro movimento da rua.
- Ralgedino... onde está todo mundo?
- Xiiii... já vi que a noite foi boa! Vamos logo, cara! Levante-se! Estou tendo um ataque de ansiedade aqui!
- Mas... onde está Nebedito?
- Hein? Quem é esse Nebedito? Tá maluco? Vem logo!
Segui Ralgedino até o trailer. Lá dentro, ele me mostrou um envelope.
- Está vendo isso, Arapecido?
- Sim... estou vendo, claro. Mas do que se trata?
- Cara, você não vai acreditar! Eu mesmo não estou acreditando até agora!
- O que é, diabos??
- Veja isso! Nós ganhamos 5 meses de remédio grátis da Farmácia do Istêban! Não é demais?
- Não. Você não me chamou aqui só pra isso. Não depois de tudo o que passamos!
- Claro que sim!!!
- Espere aí!
Peguei o envelope da mão de Ralgedino. Vi que estava endereçado a ele. E que o endereço era nosso trailer.
- Ralgedino... por que um envelope seu viria para cá?
- Oras, Arapecido! Que pergunta idiota é essa? Eu moro aqui!
- Mora? No trailer? Desde quando?
- Arapecido, você está bem? Porque se estiver e você continuar brincando desse jeito, juro que vou ter um ataque de ansiedade aqui, cara! Já estou prestes a desmaiar, certo?
- Mas...
Sem terminar minha frase, corri até a estante de livros.
Estava lá. O livro de História estava lá. E, para minha não-muita-surpresa, também estava escrito na página 85:
“...dizem que o General Panflétus enfrentou o exército do General Jen-Hur sozinho. Mas isso jamais teria sido uma luta justa. Na verdade, ambos lutaram entre si, e o General Panflétus venceu. No entanto, este último não se deu por vencedor. Ajudou o General Jen-Hur a levantar-se e disse que naquela batalha não havia vencedores. Que nunca havia tido. Que já era hora de parar com aquilo tudo, com aquela batalha que já havia levado tempo demais. Então, todos os soldados entregaram suas armas, e estava tudo acabado. Com isso, a “Batalha de Panflétus e Jen-Hur” foi considerada a pior da História. Sem vencedores, sem perdedores, sem mortes, sem sangue. Nem merecia destaque nesse livro e...”
Fechei o livro e olhei pela janela do trailer. Nenhum soldado, nenhuma pegada no chão do quintal, nenhum buraco de flecha no trailer... era como se aquilo jamais tivesse acontecido. Era como se eu tivesse sonhado.
Mas não fora um sonho. Eu sei diferenciar a realidade da fantasia. Seja lá o que tivesse acontecido, era como se nunca tivesse, mas aconteceu, sendo que parecia que não, e eu sabia que sim, mesmo as coisas aparentando o contrário, mas nunca me convencendo, apesar de parecerem reais, mas não eram, mesmo sendo convincentes, eu sabia que não eram, sendo que pareciam que eram irreais, mas eram bem reais, parecendo fantasia, mas não sendo, e...
- Arapecido?
- Sim, Ralgedino?
- Cara, eu estou indo já para a farmácia pegar uns remédios grátis. Estou tendo alucinações! Juro que estou!
- O que foi desta vez, Ralgedino?
- Tem dois caras aí fora, vestidos como soldados romanos. Eles estão perguntando por um tal de General Panflétus.
- Tudo bem. Me espere um pouco só, Ralgedino.
- Por quê?
- Vou até a farmácia com você! Vou precisar de muitos... muitos remédios!!!
FIM !!!!!!!!!!!!
9 comentários:
Antes de qualquer um, eu mesmo irei fazer um comentário sobre essa saga.
Sabem, ao ler esse capítulo final, creio que muitos irão pensar: “não era o que eu esperava”. Bom, não era o que eu esperava TAMBÉM, hehehe!! Confesso que, quando comecei a escrever tudo isso, nem fazia idéia de como iria terminar, e isso foi um tanto quanto arriscado. Mas a idéia do exército romano no quintal de alguém surgiu, e tinha que ser escrita. E achei que fazendo uma saga seria uma ótima idéia, já que parecia ser algo que prendia a atenção dos leitores.
No entanto, acho que, no final das contas, não deu muuuuito certo. O caso, é que o resultado não foi exatamente o que eu queria. Queria que tivesse sido MELHOR, mas a coisa pareceu sair um pouco do controle. Primeiro, porque o personagem Ralgedino era para ter tido um destaque maior do que teve. O fato de um cara super-hipocondríaco na trama era para ter sido bem mais explorado, o que teria deixado a coisa toda um pouco mais engraçada. Só que a história foi se desenvolvendo, e senti ele meio ‘deslocado’ na história. Quando chegou no capítulo 4, eu já havia me arrependido de ter colocado ele (umas das conseqüências de não ter postado a saga depois de pronta). Mas creio que ele poderá ser aproveitado em outros textos, assim como o personagem Nebedito, que parece ter rendido boas risadas. Segundo, porque o final não ficou lá essas coisas. De primeira, pensei em fazer com que o exército todo fingisse matar nossos 3 heróis (enganando assim o General Jen-Hur), para depois desaparecerem. Mas isso pareceu tão previsível, que desisti. Depois, alguém me deu a idéia de que pudesse ocorrer algo no meio da batalha, como sempre acontecia nas encarnações anteriores (como a bomba de Hiroshima). Mas, se outra pessoa teve essa idéia, é porque outros podem ter tido também, e assim, também torna-se meio previsível.
Acho que do jeito que ficou, com Arapecido se virando para Nebedito e dizendo: “O tempo todo você sabia” ficou meio clichê, mas creio que ficou um clichê legal. Afinal, muitos não esperaram isso. Aliás, nem EU esperava! Era como se história estivesse me fazendo de bobo desde o começo. Era como se... ela não tivesse sido inventada por mim... como se já existisse. No final das contas, eu era o Arapecido e a história era o Nebedito, que já sabia de tudo.
Enfim, teve bom. A história está pronta, e aprendi uma grande lição sobre “sagas na internet”. Creio que ela só precisará de uma revisada geral, e mais alguns retoques. Por exemplo, o fato da página arrancada do livro de História de Arapecido, deveria ter sido citado antes. Fora isso, só mais algumas coisas inúteis. Não se preocupem, não irão perder nada. No mais, gostaria de agradecer a todos que acompanharam a trama (comentando ou não) e gostaria, se possível, de um sincero comentário nessa parte final (não que os comentários até agora não tenham sido sinceros, nada disso!). Digam o que acharam. Se não gostaram, ‘metam o pau’! Digam onde errei, onde ficou uma merda ou onde poderia ter sido melhor. Se gostaram, então digam também! Ou se não quiserem dizer nada, tudo bem também (Se muitos chegaram até aqui lendo isso, pra mim já é um lucro enorme, hehehehheeh!!).
É isso. Obrigado, pessoal! Até a próxima semana!
Cirão,
Ficou massa cara,
o final ficou bem encaixado,
melhor do que eu esperava,
Balula!!
e até a próxima semana.
Valeu, Flavô!
Balula Cirão,
Também acho que o final ficou bem encaixado,principalmente por ser inesperado. Mas também não posso deixar de comentar que o personagem Nebedito me agradava muito (era o meu preferido) com suas colocações psicológicas.
Quase morri de rir dele durante a saga.
Por exemplo, nessa parte final da história, gostei da parte em que ele disse:
"Se o medo impera, você se desespera. Quem se acalma, fortalece a alma” Ahahahahaha, muito bem sacado. Também gostei de um episódio (não me lembro qual) em que Nebedito faz uma consulta com o soldado (falando sobre os problemas do soldado com a mãe, o nome, etc). Sem falar na parte em que ele fala: "Parece que temos uma baixa".
Portanto, a única coisa que tenho para lhe falar é isso: Eu gostei tanto do personagem, que quando li o final, me deu a impressão de ter perdido ele, afinal, ele não era mais o Nebedito, e sim outra pessoa disfarçada.
Mas isso é uma opinião minha, e não significa que eu achei que o final não ficou ruim. Pelo contrário, não consegui sequer enxergar esses detalhes que você falou.
Nota 10 para a saga! Muito boa mesmo amigo!!
Ps. Você sabe que deve se dedicar mais à carreira de escritor, pois sua escrita é muito boa e ainda, original!
Como diria seu amigo: Vallllllllllleeeeeeeeuuu Cirô!!
Excelente!!
Grande abraço!
Opa!
Valeu, pelos sempre bem-vindos elogios, Brunão! Fico deveras satisfeito que tenha gostado!
O que falou sobre o Nebedito, foi exatamente a mesma coisa que eu mesmo pensei: "ter perdido o personagem"! Hahahhahaha!!! Realmente, vc tem toda razão. Mas eis a graça do 'inesperado' nisso, não é? Talvez isso tenha estragado a coisa toda um pouco, em se tratando dos capítulos anteriores. Porém, como eu disse, esse personagem ainda poderá ser aproveitado em outras ocasiões, hehehehe!!
Valeu!!!!
Olá, Ciro!
Carácoles, como você está carente, hein?! Na introdução do último capítulo da saga, você reclamou dos poucos comentários; depois foi o primeiro a comentar... Sei não, talvez fosse interessante você se consultar com o Nebedito... rsrsrs
Falando sério: eu, particularmente, adorei o final. Por quê??? Porque foi inusitado, original, coerente com seu estilo...
Entendo toda essa sua "preocupação" com o resultado, porque estou passando por um "probleminha" parecido com o seu: comecei meu texto "Perspectivas" com um objetivo, mas acabei tendo que mudar alguns detalhes (por culpa sua... uahuahuaha) e, agora, a história está criando autonomia... Como estou escrevendo aos poucos, tenho a impressão de que estou me perdendo e tals... Se estivesse pronta, eu não teria mais responsabilidade alguma com o resultado, mas como está em construção, a pressão interna é grande...
De minha parte, no entanto, considere que sua saga obteve o mais esplendoroso sucesso!
Além de super original, a história toda é muito engraçada e possui aqueles traços de crítica tão típicos dos seus escritos. É muito desafiador ligar os pontos da história (já que o universo fantástico que você cria permite extrapolações em todos os níveis da lógica) e, ao mesmo tempo, desvendar os pontos onde o cômico descamba para as ironias...
Os personagens foram muito bem delineados, independente de seu grau de importância na participação na história, por isso será possível aproveitá-los em outras ocasiões. Então, não há por quê se preocupar com o "futuro" deles. O que realmente importa é que, dentro da história, a participação deles foi suficiente para nos manter presos até o fim e dar boas risadas.
Eu ri do Nebedito tanto quanto ri do Ralgedino. E, por incrível que pareça, ri também do chato do Arapecido, cuja racionalidade e equilíbrio irritam aqueles que não conseguem manter o mínimo de controle perante situações meio estranhas (tipo, eu)...
Assim sendo, caro Ciro, sua saga, por mim, foi aprovada, bastando apenas uma pequena revisão para consertar alguns detalhes, como os que você mesmo mencionou e outros relativos às conjugações de segunda pessoa (rsrsrs).
De resto, somente a originalidade já seria suficiente para torná-la digna de publicação em meio oficial... (Vixe, gastei, hein?!)
Parabéns pelo épico-pós-moderno!
No mais, até mais!!!
Beijos!!!
Ciro! Que Arapecido o quê! O grande herói se chama é CIRO!
“Levando em conta os pouquíssimos comentários que tenho recebido nela, acho que o que vier a mais será lucro! Vejam pelo lado bom: ACABOU!!”
Antes de fazer minhas observações, gostaria de dizer que infelizmente não são muitos que realmente lêem os textos até o fim (se é que os lêem) e menos ainda aqueles que deixam um comentário (elogioso ou não). Portanto, o nosso referencial NÃO pode ser o “outro” jamais! Escreva independentemente do que poderão dizer ou calar. Você é ótimo e pronto, rapaz!
Sua nota é 9.5! Hehehe Você pediu e eu estou sendo sincero (e não politicamente correto).
AMEI (lembrando o Cesinha) :)
->Sua excelente idéia para a história (o “encontro” da era romana com os dias de hoje). Nota 1000!
->A qualidade e originalidade dos personagens (Nebedito e Ralgedino são formidáveis e você deve mesmo aproveitá-los mais vezes).
->O final em si eu achei bastante curioso e me surpreendeu! Confesso que estava esperando algo do tipo “os soldados fingiram que mataram Panflétus para o general Jen-Hur acreditar e então voltaram para a sua época e tudo ficou bem”. E você nos deu algo bem superior a isso! E se formos analisar a fundo, já havia indícios desse desfecho desde o episódio IV da história: ”- Olha, Nebedito, (...) O soldado romano disse que o General Panflétus estava aqui dentro. Ele sabia que não era eu, mas além de mim só havia mais uma pessoa: você! Agora, vimos que o General Panflétus é parecidíssimo com você (...)”
Não me agradou muito :(
->Só achei que algumas partes do final ficaram um pouco “encaixadas”, como a parte do Nebedito dizendo que já sabia sobre ser o general e que tentou juntar um exército na faculdade etc. Mas nada gritante a ponto de sair do “padrão Ciro de qualidade” hehehe
->Sobre a questão do Nebedito, eu também concordo com você e com o Bruno. O problema é que como fã eu esperava mais de Nebedito!
->Da próxima vez, tome mais cuidado quando for usar ‘tu’ e ‘vós’ nos textos, pois em muitos momentos ficou uma mistura de conjugações (2ª e 3ª pessoas) com pronomes que não correspondiam às formas verbais. Mas isso não comprometeu diretamente a qualidade do texto. É só um toque para que fique ainda melhor. ;)
Voltando aos pontos positivos e louros dessa epopéia :)
->Rageldino: “Quem é esse Nebedito? Tá maluco? Vem logo!” Essa sacada também ficou muito interessante (e até “justifica” algumas coisas do texto).
->Sua ousadia em começar a postar uma saga que ainda não tinha um desfecho pronto. Não são todos que correm esse risco e de fato isso é bastante arriscado.
->Sua genialidade na qualidade de humorista nato, suas piadas, observações, críticas sociais, loucuras! Tudo isso é marca SUA! A “ginga do brasileiro, a vida na maciota” hahahahaha O humor sarcástico e funesto de Nebedito, o fraquíssimo e engraçadíssimo Ralgedino...
->Suas ilustrações! Acho que nem preciso comentar esse seu talento! Artista completo é outra coisa!
->A organização do texto, os links, a trilha sonora (a música da Petula é um clássico, rapaz!).
->Sua humildade (antes, durante e depois do fim da saga) em fazer uma autocrítica interessante (embora exagerada) e dar abertura para possíveis comentários desgostosos.
É isso! Espero que venha mais!
Meus sinceros parabéns, Cirão !! Você foi incrível !!
Eu fiz apenas demonstrar a MINHA opinião, lembrando que a referência maior deve ser a SUA!
Grande abraço !!
“suava feito um calendário samaritano” Essa vai para o mural do ano! hahahahahahahaha
Oh crazy, baby! Estou abobado com tantos elogios! Que bom então que essa saga agradou a "gregos e troianos", não é mesmo? Heheheheheheh!!!
Cissa:
E quem não é carente hoje em dia, hã? Hehehehehe!!!
Não se preocupe mais com o fato de eu ter adivinhado o final de sua saga antes, pois o Felipe, inconscientemente, já se vingou por vc. Ele também adivinhou o final da minha antes, e por isso eu também tive que mudar. E nem foi preciso ele dizer nada, além de "já desconfio de como isso vai terminar". É mole? Parece até uma coisa, viu?
Mas que bom que riu até do Arapecido, que nessa saga foi meio que um "Dedé" de Os Trapalhões. Em breve ela estará entrando em uma revisão. Mas, por enquanto, chega de sagas pra mim, heheheheh!!
Felipe:
9,5 é uma nota mais do que generosa pra isso tudo, cara! Me sinto realmente lisonjeado! E, quando vc disse que o final seria “os soldados fingiram que mataram Panflétus para o general Jen-Hur acreditar e então voltaram para a sua época e tudo ficou bem”, vc tinha toda razão. O final ia realmente ser isso, mas, por sua causa, tive que mudar tudo, hahahahahahah!!! Assim como aconteceu comigo no texto da Cissa, foi só vc falar que já desconfiava do final, que eu já sabia que vc sabia. Pelo menos, o resultado foi melhor q o esperado, né? Hehehehehhe!!!
Quanto ao final, TUDO foi encaixado mesmo, hahhaahahhahaha!!! E ainda acho que minhas ilustrações são PÉSSIMAS! São desenhos de menino primário mexendo em paintbrush!
Mas valeu MESMO os elogios! Opa!
Agora, vcs dois disseram que cometi alguns erros quanto à 2ª e 3ª pessoa nos textos. Bom, estranhei um pouco isso, afinal, eu NUNCA ERRO. Então, gostaria que vcs me citassem alguns exemplos, para assim eu corrigir quando for fazer a revisão do texto, que irá se transformar em um conto.
Mais uma vez, obrigado a todos!!!
Putz, uma idéia massa seria publicar esses comentários, cara!
Os comentários estão maiores que a propria saga...hahahahaha
Cirão, apesar de começar a ler, parar, recomeçar achei muito massa o penultimo e ultimo capitulo.
Tá de parabéns, viu? hahahahha
Abraço!
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