Por Bruno Carvalho
Você se olha no espelho. Não se acha bonito(a). Pelo menos não da mesma maneira que os outros o acham bonito. Agora você está estranho. Parece que a pessoa que está em frente ao espelho não é você. Mas... é você. Ou, o contrário: De repente você está bonito(a) demais! Estranho a própria pessoa não se reconhecer em frente ao espelho. Estranho o fato de a gente não se achar bonito(a) ou feio(a) como as pessoas nos acham. Eu, por exemplo, nunca me apaixonaria por mim mesmo. E se fosse narcisista, acredito que também não. Sim, pois para que isso aconteça eu teria que ser narcisista e gay, coisa que seria estranha demais para o que escrevo agora.
Estranho como uma pessoa não se reconhece vendo ela mesma em um vídeo. A pessoa nunca percebe que tem aqueles trejeitos e de imediato fica a pensar a respeito. Será que meus amigos me acham estranho como eu estou me achando agora? Nem parece que esta pessoa sou eu... Às vezes você pergunta a eles, e eles te respondem: Ah! Isso é normal. É, é normal. É normal se achar estranho.
Experimentem escrever algo, qualquer coisa! E ler somente daqui a alguns anos. Fica parecendo que não foi você que escreveu. E daí, outra vez você sente aquela sensação estranha. Às vezes você se odeia por ter escrito tanta besteira, ou, melhor ainda, você se acha o máximo por ter escrito aquilo.
E ouvir sua própria voz em uma gravação? Não, o gravador não está estragado. É que a sua voz não é tão bonita quanto você pensava. Isso mesmo meus amigos! Soa estranho!
Jogar jogos mentais também é estranho. O quê? Você nunca ouviu falar dos jogos mentais? Já sim, pois a maioria das pessoas pratica. Às vezes, talvez, você não está ligando o nome ao jogo. Eis alguns exemplos para ajudar:
· Fila do banco: Enquanto espera, procurar ter uma idéia boa de como assaltá-lo. Uma idéia em que você não precise matar ninguém, ou que não precise de tantos investimentos. Se não conseguir, você pode continuar. Se conseguir... quem sabe não seria a hora de mudar de vida, hã?
· Quando estiver andando na rua e/ou em qualquer lugar, ver uma pessoa do sexo oposto e pensar em opções parecidas como essas: Uma noite e nada mais; Casamento; namoro (com direito ou não de passear pelo shopping); ou, no pior dos casos: nem pelo capeta.
· Falar sozinho: O complicado é que, depois de muita reflexão, percebi que poucas pessoas realmente falam sozinhas. A maioria delas imagina uma situação e a coloca pra fora verbalmente. Porém, quem vê de fora, acha que a pessoa fala sozinha. Eu, particularmente, sou adepto à segunda opção. Às vezes, quando alguém me flagra, eu finjo que estou cantando, porém poucas pessoas acreditam.
· Simular situações: Se ferrou. E se ferrou tanto que agora imagina como seria se fizesse outra coisa. Talvez se mudasse de atitude, se pudesse voltar no tempo e fazer tudo diferente... às vezes a gente nem precisa se ferrar tanto para simular uma situação. Até porque nesse jogo da simulação vale tudo. Desde se imaginar um herói, passando por um artista, até viver junto com uma pessoa que você ama.
Isso tirando outros “jogos” que não estou me lembrando agora...
O mais interessante de tudo isso, é que nos estranhamos quando fazemos essas coisas estranhas. E o mais estranho é que quase todo mundo faz o estranho. Logo, o estranho é não fazer isso. Aí vocês me respondem: Isso é lógico. Mas a lógica não é lógica para muitos. Soa estranha para muita gente, inclusive eu.
Certo, certo...tsc, tsc... Então você é uma daquelas pessoas normais; daquelas que não se identificam com o que falei acima. Tudo bem, isso não é errado. Se bem que até o certo e o errado de vez em quando pode soar estranho. Mas... sem querer te desapontar, uma pessoa como você, que nunca fez nada dos temas acima, soa, digamos, estranho pra mim...
Você se olha no espelho. Não se acha bonito(a). Pelo menos não da mesma maneira que os outros o acham bonito. Agora você está estranho. Parece que a pessoa que está em frente ao espelho não é você. Mas... é você. Ou, o contrário: De repente você está bonito(a) demais! Estranho a própria pessoa não se reconhecer em frente ao espelho. Estranho o fato de a gente não se achar bonito(a) ou feio(a) como as pessoas nos acham. Eu, por exemplo, nunca me apaixonaria por mim mesmo. E se fosse narcisista, acredito que também não. Sim, pois para que isso aconteça eu teria que ser narcisista e gay, coisa que seria estranha demais para o que escrevo agora.
Estranho como uma pessoa não se reconhece vendo ela mesma em um vídeo. A pessoa nunca percebe que tem aqueles trejeitos e de imediato fica a pensar a respeito. Será que meus amigos me acham estranho como eu estou me achando agora? Nem parece que esta pessoa sou eu... Às vezes você pergunta a eles, e eles te respondem: Ah! Isso é normal. É, é normal. É normal se achar estranho.
Experimentem escrever algo, qualquer coisa! E ler somente daqui a alguns anos. Fica parecendo que não foi você que escreveu. E daí, outra vez você sente aquela sensação estranha. Às vezes você se odeia por ter escrito tanta besteira, ou, melhor ainda, você se acha o máximo por ter escrito aquilo.
E ouvir sua própria voz em uma gravação? Não, o gravador não está estragado. É que a sua voz não é tão bonita quanto você pensava. Isso mesmo meus amigos! Soa estranho!
Jogar jogos mentais também é estranho. O quê? Você nunca ouviu falar dos jogos mentais? Já sim, pois a maioria das pessoas pratica. Às vezes, talvez, você não está ligando o nome ao jogo. Eis alguns exemplos para ajudar:
· Fila do banco: Enquanto espera, procurar ter uma idéia boa de como assaltá-lo. Uma idéia em que você não precise matar ninguém, ou que não precise de tantos investimentos. Se não conseguir, você pode continuar. Se conseguir... quem sabe não seria a hora de mudar de vida, hã?
· Quando estiver andando na rua e/ou em qualquer lugar, ver uma pessoa do sexo oposto e pensar em opções parecidas como essas: Uma noite e nada mais; Casamento; namoro (com direito ou não de passear pelo shopping); ou, no pior dos casos: nem pelo capeta.
· Falar sozinho: O complicado é que, depois de muita reflexão, percebi que poucas pessoas realmente falam sozinhas. A maioria delas imagina uma situação e a coloca pra fora verbalmente. Porém, quem vê de fora, acha que a pessoa fala sozinha. Eu, particularmente, sou adepto à segunda opção. Às vezes, quando alguém me flagra, eu finjo que estou cantando, porém poucas pessoas acreditam.
· Simular situações: Se ferrou. E se ferrou tanto que agora imagina como seria se fizesse outra coisa. Talvez se mudasse de atitude, se pudesse voltar no tempo e fazer tudo diferente... às vezes a gente nem precisa se ferrar tanto para simular uma situação. Até porque nesse jogo da simulação vale tudo. Desde se imaginar um herói, passando por um artista, até viver junto com uma pessoa que você ama.
Isso tirando outros “jogos” que não estou me lembrando agora...
O mais interessante de tudo isso, é que nos estranhamos quando fazemos essas coisas estranhas. E o mais estranho é que quase todo mundo faz o estranho. Logo, o estranho é não fazer isso. Aí vocês me respondem: Isso é lógico. Mas a lógica não é lógica para muitos. Soa estranha para muita gente, inclusive eu.
Certo, certo...tsc, tsc... Então você é uma daquelas pessoas normais; daquelas que não se identificam com o que falei acima. Tudo bem, isso não é errado. Se bem que até o certo e o errado de vez em quando pode soar estranho. Mas... sem querer te desapontar, uma pessoa como você, que nunca fez nada dos temas acima, soa, digamos, estranho pra mim...
8 comentários:
Acho que quem não se identificar com os seus termos, aí sim é que não é normal, Brunão! Eu por exemplo, já passei por tudo isso daí (principalmente quando vejo uma moça bonita na rua), mas confesso que nunca consegui levar os pensamentos de assaltar o banco muito adiante, hehehehe!!!
Ótimo texto! Eu diria um retorno ao seu "velho estilo" de escrever crônicas. Daquelas que nos pegam de surpresa com coisas que não imaginávamos que tínhamos em mente! É o tipo de coisa que não sei como vc não escreveu antes, hehehehe!!
Grande abraço!
ah, assim eu fico encabulada!
eu já te falei que os seus textos constrangem os meus, né?
eu faço muitos jogos mentais (e acho meio estranho você dar esse nome), principalmente imaginando um jeito diferente de resolver uma situação em que não fui bem sucedida...
bjx
Uahuahuahahu!!!
Caraca, que coisas estranhas estão passando agora pela minha cabeça... Estou com medo de você, Bruno... Sabe-se lá o que mais você anda observando nas pessoas... Apesar de que, na verdade, todos somos meio parecidos no que diz respeito a esquisitices, né?! Seu texto provoca um reflexão interessante e inevitável sobre como somos pra nós mesmos...
Muitos parabéns!!!
Bjos!!!
È isso aí,
quem nunca andando pela rua
ficou lembrando uma situação,
e dá uma gargalhada, ou fala alguma coisa,
pra quem vê de fora parece
estranho, mas não deveria ser
Estranho é não passar por isso
Eu por exemplo estou invicto até hoje nas minhas "Lutas imaginadas"
hahhhahahahahahahha
Nesses jogos mentais nem Chuck Norris
é pareo para nós
hsahusahuaha
xD
De acordo com os termos usados. Cada caractere, passado e digitado. Cada pensamento, evoluções textuais, mentais que vc passou.
Coisas que transgrediu ao ter que escrever, aqueles bloqueios que sempre temos em usar certas palavras que tememos usar...de acordo com tudo isso vejo que você não passa de um viadão...opa
Hahahahahahaahahahahahahaha
BRINCADEEEEIIRA!!!!
Queria entrar no clima dos comentários de divã mais não consigo!
(risos)
Me flagro falando sozinho. E começo a brigar comigo mesmo por essas atitudes, claro, em voz alta.
Hahahahahahahahahahahahahaha
Marquei um X em todos os itens!!!
Simplesmente adoro simular situações!!
Bruno no seu melhor!!
Não adianta, quando é para se falar dessas neuras individuais e desses fatos e pensamentos recorrentes dos quais muitas vezes temos vergonha você é mesmo IMBATÍVEL!!! (X)
Sinceros parabéns!!!
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