Reflexões sanitárias – Parte II

Por Bruno C. O. Carvalho (em clima de bate papo)

Banheiro, banheiro... Vocês não vão acreditar que eu até hoje não sei se deixo a tampa do vaso abaixada ou levantada... Outra coisa a indagar é que de vez em quando eu não consigo acertar o buraco do vaso (digo aquele tiro certeiro). Bebedeiras a parte, não é só o tamanho do buraco que está em jogo, mas também o tamanho do indivíduo. Se o rapaz for maior que 1,80 m então, a coisa pode complicar. Sei lá, tem hora que a gente tem que se esforçar a mais para atingir o alvo.
O legal é que eu não estou querendo defender nada, estou apenas explicando como é minha situação. Sequer sei se é assim com os outros homens. E por falar em urinar, não deixa de ser engraçado quando o homem vai mijar e faz aquele barulhão de urina batendo na água (Nem idéia para designar onomatopéia para isso). Vai ver a expressão “mijar de porta aberta” também tenha relação com isso. Confesso que até já fiz sentado para evitar o “barulhão” na casa dos outros.
Fazer o número dois na casa alheia? Educado ou não? Eis uma questão filosófica. Eu sei que todos preferem suas casinhas, seus banheirinhos e tal, mas quando a vontade aperta meus amigos, a casa alheia é sempre bem vinda. E por falar em “número dois”, já ouvi falar que existem pessoas que se sentem bem em fazê-lo, assim como existem pessoas que não se sentem bem ao sentar no trono. Que coisa não?
Reflexões sanitárias... Há tempos eu penso em escrever uma peça a respeito disso. Tipo os caras presos no banheiro e filosofando sobre o mesmo. Mas a preguiça é mais forte. Nem sempre a "merda" deve sair do organismo.
Até nisso os homens levam vantagem. Na maioria das vezes, mijam em pé mesmo e boa! Pronto para outra! Já as mulheres tem uma dificuldade a mais. Não deve ser fácil esperar mais tempo na fila de um banheiro público e tal.
Ai... ai... e não é que o Word não reconhece a palavra “mijar”. Um puta de um tração aqui embaixo moço! Ô louco meu! Ahahahahaha!
Sabem aqueles negocinhos que a gente coloca no vaso para não feder? Pois é, eles realmente funcionam! Outra coisa não ter que lavar privada! Muitos fanáticos por limpeza duvidam, falam que temos que lavar a privada no mínimo duas vezes por semana e blá, blá, blá! Estragam o prazer de quem quer sossego. Se a privada estiver fedendo muito, é só dar duas descargas ora bolas! Em caso de fim do mundo, três! E daí o cheiro de lavanda vem!
Alguns tipos de banheiros que nunca irão deixar de feder:

1- banheiro público (daqueles do centro da cidade); 2- Banheiro de rodoviária (que não cobram taxa); 3- Banheiro de Escola Estadual; 4- Banheirão de boteco de quinta (já vi alguns que nascem até alga na privada, coisa de louco).

O indivíduo bebe uma cervejinha e vai mijar. Daí em diante o intervalo entre uma mijada e outra fica cada vez menor. O bom e interessado bebedor sabe de cor o porquê de tudo isso. Alguns explicam melhor que professor de Biologia. Nada melhor do que aprender por experiência própria.

E agora, para finalizar, caro leitor, um teste psicológico:

- Você não está com vontade de ir ao banheiro! Sua bexiga não está formigando! Lembre-se, não está formigando! Aquela vontadezinha de mijar não está vindo! Não está vindo hein? Você, sentado aí... comprimindo o estômago, retendo líquido... Barulho de cachoeira... Ah, vamos... o banheiro está logo ali! Já pensou? Uma mijadinha não iria nada mal, hã?
É, você está certo! Você é forte! E com certeza não está com vontade de ir ao banheiro! Parabéns (ou não)!