Por Bruno C. o. Carvalho
No início o homem era homem,
Não tinha vício, nem credo, nem crença,
Caçar, comer, criar, dormir...
Apenas sobreviver.
Mas depois veio o fogo,
O fogo esquentava a comida,
E daí o homem começou a descobrir o conforto:
O frio deixou de ser friiiiiiiiiioooooo!!
E a fome deixou de ser fome.
Muito tempo se passou,
E o homem começou a inventar mais, mais e mais...
Inventou as máquinas:
Máquinas que transportam,
Máquinas que voam,
Máquinas para brincar...
A informática:
Máquinas que mandam em máquinas,
Máquinas que se comunicam,
Máquinas que tomam o emprego dos caras que antes manuseavam as máquinas.
Nasce a era em que ser humano era perigoso.
Era preciso saber lidar com as máquinas,
Desde o trabalho mais simples até o mais elaborado...
Simplesmente era preciso.
E Então, o homem se entregou. Tornou-se dependente.
Passou a se comunicar pelas máquinas,
Passou a comer coisas feitas pelas máquinas,
Passou a respirar o ar filtrado pelas máquinas,
Encontrou a facilidade em demasia, o prazer em demasia, e esqueceu de sua raça.
Os que sobraram foram os que consertavam as máquinas, os que entendiam sobre seu funcionamento.
Mas estes, antes mesmo do total extermínio da raça humana, já eram seus escravos, já viviam em um mundo virtual...
Novamente as baratas sobreviveram,
E sobreviverão,
Até o extermínio da última máquina,
E o nascimento da próxima era.
5 comentários:
E assim será, até que as baratas tenham MSN e Orkut, hahahahahhahahahahahahahhahaha!!!
Valeu, Brunô!
Boua! 10 Brunão
Uia, profundo. Uterino até!
Que se foda então, né Brunim? hahahaha
Brunão,
graças ao título, o texto beirou os limites da perfeição!
Parabéns!!!
(Estou tentando comentar desde a semana em que esse texto foi postado, mas não estava dando certo...)
Bjinhos!!!
caramba muito bom hein brunao curti demais e salvem as baratas novamente
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