Ativistas causam alvoroço no interior de Goiás

Green Peace luta pelo fim dos pesque e pagues de Baleias

A última Sexta-feira foi marcada por protestos na pequena cidade de Malembuzinho do Sul no interior de Goiás. Ativistas do Green Peace invadiram um pesque pague de Baleias Orcas da cidade e exigiam que o mesmo fosse fechado imediatamente. Com palavras de ordem e antigos lemas como: “Salvem as baleias” e “Fim da pesca predatória de baleias”, os ativistas se posicionaram na entrada do pesqueiro bloqueando-a e assim impossibilitando a entrada de quem quer que fosse.

Confusão na porta do pesque e pague

O local é bastante freqüentado desde sua inauguração há 2 anos e está dentro das normas de pesque e pagues fornecida pelo IBAMA e pelo IBPEB (Instituto Brasileiro de Pesca Esportiva de Baleias). O dono do estabelecimento, G. H. Oliveira, se viu injustiçado e mal compreendido e deu a seguinte declaração: 

“As bichinhas (Orcas) são muito bem alimentadas e bem tratadas. O espaço é grande o suficiente para todas. Sinceramente, não entendi o porquê de tudo isso. Elas só morrem quando pescadas. Nenhuma morreu aqui. Esses gringos são todos doidos.” – referindo-se aos ativistas americanos que se encontravam no local. 

O tumulto só foi controlado com a chegada da policia florestal e militar que após conferirem toda a documentação do estabelecimento, “convidaram” os ativistas a depor na 23° DP de Malembuzinho do Sul. Após passarem a noite na cadeia, os ativistas foram libertados sob fiança e receberam uma advertência do Juiz local P.R. Santos, e deverão ficar no mínimo 500 metros de distância do local. 

“Nossa causa não termina aqui. Isso é só o início. Ainda chegará o dia em que os pesque e pagues de baleias serão extintos do mundo” – Falou H. Y. Watts, líder dos ativistas, depois de passar a noite na DP. 

Essa nova forma de pesque e pague se tornou muito comum na região, são mais de 5 com alvará de funcionamento. O maior deles, o Pesque e Pague Willy, foi o alvo das primeiras manifestações. As baleias são nascidas em cativeiro e criadas em regime de semi-confinamento. E ali ficam até chegar na idade de 1 ano quando já estão no tamanho e peso mínimo para a pesca.

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E fiquem ligados. A qualquer momento, mais uma notícia extraordinária.