
Da última vez que encontramos nosso herói, o pequeno Magask, com seus 3 anos de idade, estava à procura de seu grande amor, a princesa Adora (sim, aquela do desenho da She-ra). Em busca do portal para Etéria, nosso herói passou por vários bons bocados (não, não é aquele doce que sua mãe faz) e finalmente encontrou a caverna onde residem os Ecos Vivos. Mas os Ecos Vivos não disseram nada, além de cantar uma musiquinha irritante...
Sabem, não é nada fácil achar portais para outras dimensões. Um portal não é como o pão que você acha na padaria, a moeda de 5 centavos que se acha no chão ou a tecla ‘A’ no teclado. Eu, que já fui narrador de várias histórias posso dizer com certeza que...
- Ei, cara! Vai contar minha história ou vai parar para contar a sua de novo?
Desculpe, Magask.
- Vamos lá, meu! Estou aqui esperando! Ainda estou chorando na caverna dos Ecos Vivos por não ter conseguido nenhuma informação, esqueceu?
Tudo bem. Então, amigos e amigas, mais uma vez Magask saiu pelo mundo, à procura do portal para Etéria, a fim de encontrar Adora. Um passarinho azul chamado Krakopostos me ouviu narrando essa história e resolveu ajudar:
- Ei, menino! Você é Magask?
- Não, eu sou uma pessoa. Meu nome que é Magask! E quem é você?
- Eu sou Krakopostos, o pássaro azul.
- Krako quê?
- Krakopostos.
“Que nome desgraçado!”, pensou Magask consigo mesmo sozinho e individualmente.
- Escute, menino...
- Sim, eu escuto.
- Sei de um lugar onde há vários portais. Talvez o que você procura esteja lá também.
- É mesmo, é? Onde?
Krakopostos apontou uma direção e depois alçou vôo. Magask, que era inocente e só conhecia o mundo pela televisão de sua avó, foi naquela direção.
“Se aquele passarinho azul de nome infeliz me disse que naquele lugar há vários portais, talvez tenha mesmo, afinal, nunca ouvi falar de nenhum pássaro azul que contasse mentiras”.
Após mais alguns dias, Magask chegou a um vilarejo. Um senhor já de idade o recepcionou:
- Bem-vindo ao vilarejo, menino!
- Olá senhor idoso velho! Estou procurando por um portal.
- Portão?
- Não... portal! Por acaso o senhor é um surdo que não escuta?
- Escuto sim, menino! É por que você falou ‘portal’ e pareceu ‘portão’, entende?
- Tá, mas...
- Essas coisas acontecem. As pessoas falam uma coisa, e às vezes entendemos outra.
- Sim, eu sei...
- Não vê quando as pessoas vão falar de letras? Pra ninguém confundir D com B, precisam falar: “D de dado, B de bola”...
- Okey, velho senhor, mas eu...
- O mesmo acontece se você perguntar para uma pessoa se “Setembro Chove?”. Eles nunca entendem se é setembro que chove, ou se estão perguntando se ela tem buchove.
- Eu...
- Mas buchove é algo que nem existe, certo? E mesmo assim as pessoas ficam confusas...
Magask percebeu que aquela conversa era inútil, então saiu de fininho.
- Ei, garoto! Vai me deixar aqui falando sozinho???
- Claro! Para o senhor entender o que os outros falam, é preciso se entender primeiro. Para isso, fique um pouco sozinho, está bem?
Nhéééfo!!! Magask continuou caminhando mais um pouco, e uma senhora dama lhe disse que para encontrar os portais, era só falar com o carpinteiro.
- Olá, menino! Meu nome é Carpinteiro. Em que posso lhe ajudar?
- Estou procurando o portal para Etéria.
- Hum... bem, tenho aqui vários portais, mas não sei se algum deles vai para Etéria.
- Mas o senhor faz os portais?
- Sim.
- E não sabe para onde eles levam?
- Ué, eu faço portões para as pessoas abrirem e...
- Não, senhor! É ‘portal’ e não ‘portão’! Por acaso o pessoal daqui tem problema escutatício? Porque parece que senhor também não escuta direito!
- Sim, escuto sim, menino! No ouvido direito e no esquerdo também. Acontece que ‘portal’ é quase a mesma merda que ‘portão’, entendido?
- Então, cadê o portão pra Etéria, ‘merda’?
- E eu vou lá saber? Quem foi que te falou que ele estava aqui?
- Um passarinho azul.
- Ah, entendi. Olha só, garoto, pegue aqui esse papel com esse lápis e vá rabiscar, está bem? Tenho mais o que fazer!
- Mas eu...
- Vai, vai! Tchau!
Magask saiu aos prantos da loja do Carpinteiro. Esse era o problema de Magask: chorava por qualquer coisinha. Se lhe batiam, Magask chorava. Se um parente seu morria, Magask chorava. Se cortasse cebola, Magask chorava. Se lhe amputavam um dedo, Magask chorava. Assim não dá!
Foi então que nosso pequeno herói viu um pedaço de papel trazido pelo vento. Magask leu a seguinte mensagem (só não me perguntem como um menino de 3 anos sabe ler, okey?): “Banco Itaferuna. Tudo o que você quer.”.
- Hein? Tudo o que eu quero é achar o portal para Etéria! Então é isso! O portal está nesse tal de Banco Itaferuna. É pra lá que eu vou!
E lá se foi Magask, para mais uma ‘barca furada’.
Não percam, em breve, mais uma esparafandosa aventura de MAGASK!!!!!!!!
Sabem, não é nada fácil achar portais para outras dimensões. Um portal não é como o pão que você acha na padaria, a moeda de 5 centavos que se acha no chão ou a tecla ‘A’ no teclado. Eu, que já fui narrador de várias histórias posso dizer com certeza que...
- Ei, cara! Vai contar minha história ou vai parar para contar a sua de novo?
Desculpe, Magask.
- Vamos lá, meu! Estou aqui esperando! Ainda estou chorando na caverna dos Ecos Vivos por não ter conseguido nenhuma informação, esqueceu?
Tudo bem. Então, amigos e amigas, mais uma vez Magask saiu pelo mundo, à procura do portal para Etéria, a fim de encontrar Adora. Um passarinho azul chamado Krakopostos me ouviu narrando essa história e resolveu ajudar:
- Ei, menino! Você é Magask?
- Não, eu sou uma pessoa. Meu nome que é Magask! E quem é você?
- Eu sou Krakopostos, o pássaro azul.
- Krako quê?
- Krakopostos.
“Que nome desgraçado!”, pensou Magask consigo mesmo sozinho e individualmente.
- Escute, menino...
- Sim, eu escuto.
- Sei de um lugar onde há vários portais. Talvez o que você procura esteja lá também.
- É mesmo, é? Onde?
Krakopostos apontou uma direção e depois alçou vôo. Magask, que era inocente e só conhecia o mundo pela televisão de sua avó, foi naquela direção.
“Se aquele passarinho azul de nome infeliz me disse que naquele lugar há vários portais, talvez tenha mesmo, afinal, nunca ouvi falar de nenhum pássaro azul que contasse mentiras”.
Após mais alguns dias, Magask chegou a um vilarejo. Um senhor já de idade o recepcionou:
- Bem-vindo ao vilarejo, menino!
- Olá senhor idoso velho! Estou procurando por um portal.
- Portão?
- Não... portal! Por acaso o senhor é um surdo que não escuta?
- Escuto sim, menino! É por que você falou ‘portal’ e pareceu ‘portão’, entende?
- Tá, mas...
- Essas coisas acontecem. As pessoas falam uma coisa, e às vezes entendemos outra.
- Sim, eu sei...
- Não vê quando as pessoas vão falar de letras? Pra ninguém confundir D com B, precisam falar: “D de dado, B de bola”...
- Okey, velho senhor, mas eu...
- O mesmo acontece se você perguntar para uma pessoa se “Setembro Chove?”. Eles nunca entendem se é setembro que chove, ou se estão perguntando se ela tem buchove.
- Eu...
- Mas buchove é algo que nem existe, certo? E mesmo assim as pessoas ficam confusas...
Magask percebeu que aquela conversa era inútil, então saiu de fininho.
- Ei, garoto! Vai me deixar aqui falando sozinho???
- Claro! Para o senhor entender o que os outros falam, é preciso se entender primeiro. Para isso, fique um pouco sozinho, está bem?
Nhéééfo!!! Magask continuou caminhando mais um pouco, e uma senhora dama lhe disse que para encontrar os portais, era só falar com o carpinteiro.
- Olá, menino! Meu nome é Carpinteiro. Em que posso lhe ajudar?
- Estou procurando o portal para Etéria.
- Hum... bem, tenho aqui vários portais, mas não sei se algum deles vai para Etéria.
- Mas o senhor faz os portais?
- Sim.
- E não sabe para onde eles levam?
- Ué, eu faço portões para as pessoas abrirem e...
- Não, senhor! É ‘portal’ e não ‘portão’! Por acaso o pessoal daqui tem problema escutatício? Porque parece que senhor também não escuta direito!
- Sim, escuto sim, menino! No ouvido direito e no esquerdo também. Acontece que ‘portal’ é quase a mesma merda que ‘portão’, entendido?
- Então, cadê o portão pra Etéria, ‘merda’?
- E eu vou lá saber? Quem foi que te falou que ele estava aqui?
- Um passarinho azul.
- Ah, entendi. Olha só, garoto, pegue aqui esse papel com esse lápis e vá rabiscar, está bem? Tenho mais o que fazer!
- Mas eu...
- Vai, vai! Tchau!
Magask saiu aos prantos da loja do Carpinteiro. Esse era o problema de Magask: chorava por qualquer coisinha. Se lhe batiam, Magask chorava. Se um parente seu morria, Magask chorava. Se cortasse cebola, Magask chorava. Se lhe amputavam um dedo, Magask chorava. Assim não dá!
Foi então que nosso pequeno herói viu um pedaço de papel trazido pelo vento. Magask leu a seguinte mensagem (só não me perguntem como um menino de 3 anos sabe ler, okey?): “Banco Itaferuna. Tudo o que você quer.”.
- Hein? Tudo o que eu quero é achar o portal para Etéria! Então é isso! O portal está nesse tal de Banco Itaferuna. É pra lá que eu vou!
E lá se foi Magask, para mais uma ‘barca furada’.
Não percam, em breve, mais uma esparafandosa aventura de MAGASK!!!!!!!!
5 comentários:
Cirão, que história "turbulenta". Acho que faltou a Karllucha pra amenizar o clima (kkk). Parabéns!
kkk muito bom Ciro o texto kkk mando muito bem, gostei da parte do velho ri ate, como sempre... Meu vc inventa cada coisa kk olha só a palavra "escutatício" kkkk RAXEI O BICO... A e quando eu tiver um filho vou colocar este nome nele pq gostei muito (viu Bruno esse vai se o nome do nosso filho)-->"Krakopostos" kkk.
Parabéns ótimo texto.
Esse era o problema de Magask: chorava por qualquer coisinha. Se lhe batiam, Magask chorava. Se um parente seu morria, Magask chorava. Se cortasse cebola, Magask chorava. Se lhe amputavam um dedo, Magask chorava. Assim não dá!
Essa foi uma risada "especial"
AhaHAHAHAHAHAHAH! Que forçada que nada cara, foi genial!!! Muito boa mesmo! O pessoal já selecionaou as partes que eu também mais gostei!
Muito bom! Parabéns!!!!
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