Aroldo, Maria, Mathias, João, Camila, Emergarda e o Cachorro Peralta. Todos eles faziam parte de uma mirabolante história que acontecia em uma fazenda do interior. Minha intenção era escrever uma história recheada de suspense, ação e emoção. Foram meses dedicados a idéias para compor as personagens. A cada situação rotineira, a cada momento um trecho da trama buscava-me a inspiração.
Escrevi-a com muita dedicação. Minuciosamente escolhia a perfeita palavra para a descrição de cada integrante da história. Acredito que meu maior erro foi esse. Creio eu que eles ficaram rebeldes...
O primeiro a fugir foi o cãozinho Peralta, mal acreditara que ele poderia fazer isso comigo. Emergarda, por conta própria teve um romance com Aroldo... também fugiram. Camila simplesmente dera as costas para mim. Se recusava a participar do que eu escrevia.
E quando eu menos esperava, senti o odor inebriante do álcool. Eram João e Mathias, muito bêbados... e blasfemando contra mim.
Tentei voltar à história, puxá-los para a trama, mas... eles já não estavam nem aí. Mas quem estaria para uma parca história sobre fazenda do interior?
Agora eles são do mundo. De certo estão por aí, vagando pela internet e conhecendo outros. A situação simplesmente fugiu de meu controle.
Mas ainda tenho esperanças. O sucesso não é para sempre. Sei que o cãozinho recebera propostas para roteiros de filmes “Sessão da Tarde”. Tsc, tsc, isso é apenas temporário. Os outros irão participar de tramas de novelas que passam às seis da tarde. Também não é grande coisa.
Criarei outros, ou melhor, criarei a história antes... logo quando conseguir negociar a volta da greve da inspiração!
Escrevi-a com muita dedicação. Minuciosamente escolhia a perfeita palavra para a descrição de cada integrante da história. Acredito que meu maior erro foi esse. Creio eu que eles ficaram rebeldes...
O primeiro a fugir foi o cãozinho Peralta, mal acreditara que ele poderia fazer isso comigo. Emergarda, por conta própria teve um romance com Aroldo... também fugiram. Camila simplesmente dera as costas para mim. Se recusava a participar do que eu escrevia.
E quando eu menos esperava, senti o odor inebriante do álcool. Eram João e Mathias, muito bêbados... e blasfemando contra mim.
Tentei voltar à história, puxá-los para a trama, mas... eles já não estavam nem aí. Mas quem estaria para uma parca história sobre fazenda do interior?
Agora eles são do mundo. De certo estão por aí, vagando pela internet e conhecendo outros. A situação simplesmente fugiu de meu controle.
Mas ainda tenho esperanças. O sucesso não é para sempre. Sei que o cãozinho recebera propostas para roteiros de filmes “Sessão da Tarde”. Tsc, tsc, isso é apenas temporário. Os outros irão participar de tramas de novelas que passam às seis da tarde. Também não é grande coisa.
Criarei outros, ou melhor, criarei a história antes... logo quando conseguir negociar a volta da greve da inspiração!
4 comentários:
O loko, até sem inspiração o cara é inspirado! Hahahahahahha!!!
Já passei por isso também, Brunão! Esses personagens estão ficando cada vez mais abusados hoje em dia.
E o cachorro Peralta ainda foi fazer filme de cachorro na Sessão da Tarde, coisa que você mais ADORA, hein? Hahahahhahaha!!!
Excelente, cara!!!
Brunão, já achei o cachorro Peralta, mas as notícias não são boas... http://www.pequeninapoesias.com.br/diversos/volta_peralta.htm
Vão conhecer a Clarilda!
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