terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A louca história de Diego e Marcela...

Por Bruno C. O. Carvalho



Muitos homens passam por uma avenida cheia de lojas, e percebem que além das roupas, Cds e cosméticos, há outras coisas a serem analisadas: As vendedoras. Percebem que, de loja em loja há uma diferença entre elas, e, para aqueles com a sensibilidade mais aguçada, destacar a campeã da cadeia de lojas é de fundamental importância, ou seja, a mais bonita das vendedoras.
Diego era um cara bastante esperto e sensível para sacar tudo isso. Tanto que a caminho do trabalho, passava pela avenida que levava ao centro da cidade. Nesta avenida havia muitas lojas, e conseqüentemente, muitas vendedoras.
“A garota da loja de Cds não é bonita, mas seria ideal para casar”
“A Morena que trabalha na loja de calçados é linda, pena que não tenha afinidade comigo”
“Júnea é o nome dela, linda, 34 anos... Mas é casada!”

Pensamentos a parte, Diego conseguia essas informações apenas pela observação do dia a dia, prestando atenção enquanto ia ao trabalho. Muitos homens têm essa mesma mania, inclusive o autor que vos escreve. Relacionamos a beleza e/ou os modos das belas mulheres das lojas com as nossas vidas. Como elas passam por nossas vidas em um momento uinesperado, quase sempre são inalcansáveis, o que as torna, de certa forma, mais atraentes. Isso já foi alvo de grandes discussões em mesas de boteco. Algo que jamais, antes da discussão, imaginaríamos ser comum a muitos outros amigos. Pois é, mulherada... Nós também observamos.
E diante disso tudo, claro, sempre há a favorita, a mulher que nos faz andar mais devagar quando passamos pela respectiva loja. A mulher que nos faz parar para analisar melhor a vitrine, ou para os mais corajosos, perguntar o preço de uma determinada mercadoria... Só para se sentir à sua altura.
E com Diego não foi diferente. Porém Diego não era como eu e muitos de meus amigos. Diego se casou com a melhor mulher da avenida do comércio. Para que isso acontecesse, nosso amigo nos relatou uma história original e pouco comum aos dias de hoje. Tal história, e porque não dizer “tal coragem” originou o grande amor em que vive hoje. Terei o prazer de tentar escrevê-la nas linhas a seguir...

- Olá, bom dia! – disse Diego, vestido elegantemente, entrando na loja em que Marcela, a vendedora mais bonita da avenida trabalhava.
- Bom dia! Em que posso serví-lo? – disse Marcela.
- Bem... Meu caso é um pouco complicado. Estou procurando um presente para a mulher mais linda e mais interessante desse Mundo, e preciso de sua ajuda... perdão? Qual o seu nome?
- Marcela.
- Pois bem, Marcela, será que você poderia me ajudar?
- Claro que sim! – Disse Marcela. Não com esse otimismo que o leitor esteja imaginando, e sim com o mero propósito de concluir mais uma venda.
- Estou pensando em dar para ela um vestido... o que você acha?
- Acho uma boa idéia. Nenhuma mulher resiste a um bom vestido! Tem alguma preferência?
- Eu não entendo muito dessas coisas, Marcela. Escolha você, pois tenho certeza de que será melhor escolha que a minha.
E assim, Marcela escolheu o vestido que achava mais bonito. – Que tal esse?
- Você é quem sabe! O tamanho é exatamente esse! Pode colocar em uma caixa bem bonita?
- Claro que sim!
- Marcela...
- Sim!
- Você acha que esta rosa, juntamente com esse fragmento de poema juntos ao presente, ficaria brega demais?
- E daí Marcela leu o fragmento do poema "Para a mulher amada", de um grande poeta chamado Wilson Filho que dizia:

“ Ah, mulher, você que é amada, não sabes como és bela, pois não há nada mais belo que uma mulher amada, pois és amada justamente porque és bela."
- É lindo! Tenho certeza que ela irá adorar!
- Que bom! Pode fazer então! – E depois disso, pagou à vista por todo o procedimento.
- Quer que a gente mande entregar na casa dela? – disse Marcela.
- Não será necessário. Ela virá pegar o presente aqui na loja... – Dito isso, Diego se despediu e se foi.
Marcela ainda não havia entendido o motivo daquele cliente pedir ao seu grande amor buscar o presente na própria loja. E eis, que enquanto ruminava a respeito dessas idéias, o telefone da loja toca. Era Diego, dizendo que a mulher amada era justamente ela: “Marcela”.

6 comentários:

Carlos Filho disse...

boa ideia, falta achar a vendedora agora! hahahahahahahahahha
E a coragem tb!
Abraçoo

Ciro disse...

Caramba, por que será que eu acho que a conversa de ontem sobre as "musas da São Benedito" tem algo a ver com esse texto, hein? Hahhahahahahaha!!!

Muito boa, Brunão! E o melhor é que esse texto serve de estratégia também para conseguir uma mulher. Só não se sabe se pode dar certo, heheheheh!!!

Rafael disse...

heheheheh cara essa foi boa ja passei muito por isso avaliando as vendedoras heheheh e foi interessante principalmente pela cantada sera que daria certo mesmo?valeu brunao e agora e nos ai voltando aos comentarios e com certeza voltar a escrever valeu abraçao

Pietro disse...

clap clap clap clap

Parabéns Brunão, ficou realmente muito bom e não mentiu em nada, todos nós sempre analisamos a mulherada que vemos diariamente, mesmo sem conhece-la...

Fantastico!

Sessyllya ayllysseS disse...

Qui bunitinhuuuuuuu!!! rsrsrs

Flavio Carvalho disse...

Opa!

BOA! Lembrei das musas da São Benedito na hora!! Hahahahhaha!