O poder do olhar dela tinha a capacidade de me deixar no chão em dois segundos , por isso então eu sempre sorria para ela e conversava pouco. O nome dela era Sara , uma garotinha de quinze anos que nunca saía de casa e ouvia Ramones e diversas bandas do punk rock. Eu Jones um garoto já crescido passei pela árdua tarefa de servir à pátria não saía do mato e ouvia tudo quanto é rock. Mas não foi a música que nos uniu , foi a lei dos dispostos , pois naquela época os opostos estavam se destraindo e não se atraindo. Era o ano de dois mil e cinco , eu Jones Homes da Silva havia acabado de chegar de uma longa jornada pelo nordeste de quatro anos. Então Sara apareceu no meu caminho , ela me olhava exageradamente e eu nem ligava pra ela , eu só queria colecionar jóias musicais e andar de bicicleta por aí , ela não saía muito de casa como eu já havia dito mas sempre que suas amigas a chamavam ela estava lá forte como um soldado defendendo sua pátria.
Foi então numa noite de sábado eu passando pela rua dela, foi inevitável coisa de segundos , um relâmpago em menos de um minuto já estávamos falando de literatura coisa que nunca imaginei que iria discutir com a garota ... Fomos à uma sorveteria e depois fomos ao shopping ... o resto desta saga se procede na semana que vem...
Guilherme Fernandes
4 comentários:
Gostei muito da lei dos dispostos! Estou ansioso para o término do texto na próxima semana.
Ficamos no aguardo aí da segunda parte.
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