14 de agosto de 2006, uma jovem entra para comprar um sonho numa padaria de esquina.
26 de março de 2004, uma reportagem na TV aberta indica os males que o glútem provoca.
17 de setembro de 2003, Sidney Magal apresenta em uma casa noturna de São paulo.
Ele olhava os tablóides dos jornais espalhados sobre a mesa, uma jarra de café fumegante ao lado de uma drops de hortelã pela metade.
“Drops, que nome”, pensava ele ao colocar um debaixo da língua, quase na hora da caçada, ele olhou o relógio de parede que marcava 19:00, iria perder o melhor programa do mundo em sua concepção. A voz do Brasil, mas seria por uma boa causa, aliás, salvar o mundo por mais ruim que ele esteja sempre foi uma boa causa.
Andando pela rua Sétimo Bôscolo ele vai pensando o quão claras foram as visões para ele hoje, o glútem, Sidney Magal com sua bandana balançando contra o vento, a moça que entrara na padaria, tudo estava tão claro, não entendia como Pablo não podia entender todas aquelas coisas, Pablo o único amigo com que podia contar seus planos sem correr o risco de ser internado num hospício.
Quase na hora, o alvo se encontrava parado em frente ao seu antro, conversando com os outros institucionalizados, mais uma vez estava sentindo que não iria conseguir sem ajuda, tirou o pequeno saquinho do bolso, um cartão telefônico, preparou rapidamente e com uma inspiração forte sugou tudo narinas a dentro, bem na hora o alvo já estava vindo, a coragem também.
Lá vinha ele, o mesmo bigodinho, o mesmo sorrisinho barato, as mesmas perversões escondidas atrás da convenção, passando por mim olhando para baixo ora para cima.
_Boa noite, senhor, digo parando na frente dele.
_Bo boa noite.
_Estou fazendo um trabalho muito importante e o senhor foi escolhido entre uma lista de uma breve pesquisa.
_È, È, o quê?
Mal ele terminou a frase o minha mão aberta já estava de encontro com a sua face, um tapa perfeito, uma tatuagem da minha mão naquela cara de bosta.
Os frentistas do posto começaram a perceber o que estavam acontecendo, mas continuavam seus afazeres, nunca duvide do poder da comodidade, mas mesmo assim meu coração já estava a mais de mil, já Não dava pra segurar a barra, precisava terminar ali, teria mais chances de fazer serviços melhores.
-Socorro!!! Socorrro!!
Até que ele demorou pra começar a gritar, começo a andar em direção a pequena rua escura, o táxi já estava esperando, de acordo com minhas instruções, entro ligeiramente e sento no banco de trás.
_Opa, amigo nem vi você saindo da casa, estava até pernsando que tinha pego o endereço errado.
_Pois é desculpe a demora, estou indo para a catedral, casamento sabe?
_Opa, é pra já.
Pelo retrovisor dá pra ver os frentistas virando a esquina, como se fossem resolver um problema de escala mundial.
26 de março de 2004, uma reportagem na TV aberta indica os males que o glútem provoca.
17 de setembro de 2003, Sidney Magal apresenta em uma casa noturna de São paulo.
Ele olhava os tablóides dos jornais espalhados sobre a mesa, uma jarra de café fumegante ao lado de uma drops de hortelã pela metade.
“Drops, que nome”, pensava ele ao colocar um debaixo da língua, quase na hora da caçada, ele olhou o relógio de parede que marcava 19:00, iria perder o melhor programa do mundo em sua concepção. A voz do Brasil, mas seria por uma boa causa, aliás, salvar o mundo por mais ruim que ele esteja sempre foi uma boa causa.
Andando pela rua Sétimo Bôscolo ele vai pensando o quão claras foram as visões para ele hoje, o glútem, Sidney Magal com sua bandana balançando contra o vento, a moça que entrara na padaria, tudo estava tão claro, não entendia como Pablo não podia entender todas aquelas coisas, Pablo o único amigo com que podia contar seus planos sem correr o risco de ser internado num hospício.
Quase na hora, o alvo se encontrava parado em frente ao seu antro, conversando com os outros institucionalizados, mais uma vez estava sentindo que não iria conseguir sem ajuda, tirou o pequeno saquinho do bolso, um cartão telefônico, preparou rapidamente e com uma inspiração forte sugou tudo narinas a dentro, bem na hora o alvo já estava vindo, a coragem também.
Lá vinha ele, o mesmo bigodinho, o mesmo sorrisinho barato, as mesmas perversões escondidas atrás da convenção, passando por mim olhando para baixo ora para cima.
_Boa noite, senhor, digo parando na frente dele.
_Bo boa noite.
_Estou fazendo um trabalho muito importante e o senhor foi escolhido entre uma lista de uma breve pesquisa.
_È, È, o quê?
Mal ele terminou a frase o minha mão aberta já estava de encontro com a sua face, um tapa perfeito, uma tatuagem da minha mão naquela cara de bosta.
Os frentistas do posto começaram a perceber o que estavam acontecendo, mas continuavam seus afazeres, nunca duvide do poder da comodidade, mas mesmo assim meu coração já estava a mais de mil, já Não dava pra segurar a barra, precisava terminar ali, teria mais chances de fazer serviços melhores.
-Socorro!!! Socorrro!!
Até que ele demorou pra começar a gritar, começo a andar em direção a pequena rua escura, o táxi já estava esperando, de acordo com minhas instruções, entro ligeiramente e sento no banco de trás.
_Opa, amigo nem vi você saindo da casa, estava até pernsando que tinha pego o endereço errado.
_Pois é desculpe a demora, estou indo para a catedral, casamento sabe?
_Opa, é pra já.
Pelo retrovisor dá pra ver os frentistas virando a esquina, como se fossem resolver um problema de escala mundial.
8 comentários:
Q bosta! Hahahahahhahahahahah!!!
Brincadeirinha aí, Carlinhos!!!!!
Hahhahahahahahhahahahahahahahhaha!!!!
Massa são os títulos desses seus textos, meu! Sobrou até pro Pablo! Hahahhahahahah!!
Mas quem era esse? Guilhermino ou Baricentro?
Abraço!
asadfjakfdasfkodpskpoa...
MUITO bom!!!!!
Eterno mestre Flávio!
Realmente... Drops, q nomezinho heim!
:D
A melhor coisa nessa histótia foi a narrativa! Nuito massa mesmo!
Boa!
vixe! bom mesmo!
Me surpreenderia se fosse o contrario, Cirão! hahahahahahahaha
BRINCADEIRAAAAAA!
Cirão
esta personagem é o Ciclano
que tem uma certa aversão por evangélicos.
Muito bom, Flávio!!! Adoro esses seus personagens q não permanecem omissos e passivos diante das injustiças... Ótimo texto!!! Parabéns!!!
Bjos!!!
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