Lá não tem dinheiro
Não tem ouro ou iates
Não tem rico fazendeiro
Lá é o Cemitério das Patys
O que acontece com uma Paty
Quando ela envelhece?
Arruma emprego? Vai para o abate?
Morre. E enterrada onde ela merece!
Túmulos enfeitados
Com diamantes de 18 quilates
Velas de ouro floreado
Isto é o Cemitério das Patys
O cemitério é muito luxuoso
Cobram caro na entrada
Homem só entra estiloso
E mulher de roupa dourada
Música emo e muita animação
Um poodle mimado que late
Caviar, whisky e camarão
Assim lá é o velório de Paty
Na madrugada tem mistério
As mortas se levantam faceiras
E nesse chique cemitério
Ouve-se o chacoalhar de pulseiras
Nessa balada misteriosa
Ouve-se mp3 pop também
Tem até celular cor-de-rosa
Trocando idéia com o além
E você? Já viste?
Pobres dizem disparates
Mas não importa, ele existe
O enigmático Cemitério das Patys
7 comentários:
Voltou até a fazer esses poemas malucos, rs.
Merece virar conto, hein?
muito bom!
Ai ai aiii... hahahahah
Isso vai prestar?
Gente, que coisa heim!!! Essas Patys representam quem na sociedade? Será todo mundo que coloca o luxo acima de tudo? Muito bom esse poema.
Ah, esqueci de dizer que concordo com o Rubens no sentido de esse poema virar conto.
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